
Certa vez, um rabino chamou o povo de sua vila a reunir-se na praça para um importante aviso.
Os comerciantes ressentiram-se por ter de abandonar seus negócios. Os fazendeiros não podiam nem pensar em abandonar as suas plantações. As donas-de-casa protestaram por ter de abandonar suas tarefas domésticas. Mas, o povo reuniu-se para ouvir o aviso que seu rabino achava ser importante o bastante para parar tudo.
Então o rabino disse: "Quero avisar que existe um Deus no mundo." Dito isto, ele partiu.
O povo ficou parado em silêncio - abismado, mas não desnorteado. Eles entenderam o que ele havia dito, com entendimento nascido de uma convicção profunda.
Eles perceberam que agiam como se Deus não existisse.
Embora observassem os rituais e recitassem a ordem correcta das orações, suas acções não eram condizentes com os mandamentos de Deus.
Seu "pão quotidiano" era buscado e consumido com pouco interesse ou reverência a Deus.
Talvez nem neguemos a Deus abertamente, mas tentamos confina-Lo a um canto remoto da nossa vida. Nós O afastamos das tarefas diárias, asociações, obrigações, experiências, alegrias, frustrações e todas as coisas básicas para manter o corpo e alma funcionando.
Vale a pena reflectir sobre isto.
