O sacrificio da manhã

Os levitas nunca tiveram a opção de deixar de fazer seus devocionais matinais.

Eles eram ordenados a manter o sacrifício matinal todos os dias, sem excepção.

Como parte do ritual matinal no Templo, o sumo sacerdote tinha os seguintes deveres:

1 - cuidar das lâmpadas, verificar se cada candeia tinha óleo suficiente e se os pavios estavam posicionados adequadamente;

2 - queimar incenso no altar de incenso;

3 - queimar a gordura das ofertas pacíficas..

Uma vez por semana, como parte do ritual matinal, o sacerdote trocava o "pão" que ficava constantemente perante o Senhor.

O sacerdote realizava estas funções em adoração silenciosa, usando uma vestimenta simbólica.

À medida que trabalhava, o único som era o suave tilintar dos sinos na barra da sua roupa.

Este ritual antigo parece estranho e de pouco valor para nós hoje, mas podemos tirar uma boa lição dele: este "sacrificio matinal" envolvia todos os sentidos e mente.

O sacerdote ficava perante o Senhor e expunha-lhe todo o seu ser; ele ficava perante o Senhor para ser examinado.

Seus sacrifícios alcançavam todos os aspectos de sua humanidade:

as lâmpadas simbolizavam a necessidade de luz - a habilidade de ver com olhos espirituais.

O incenso era uma ilustração de sua necessidade de habitar numa atmosfera tomada pela presença de Deus.

As ofertas pacíficas eram um sinal de sua necessidade de ter paz com Deus e com os outros.

O pão demonstrava sua necessidade de provisão diária, algo que só o Senhor poderia prover.

Esta era uma cerimónia que, no seu silêncio, dizia claramente: "Nós precisamos de Deus.

Sem o Senhor, não temos vida, não somos completos, não fazemos sentido".

Talvez não tenhamos um ritual que seguimos no nosso devocional da manhã, mas devemos chegar até ao Senhor com o mesmo espírito de dependência e obediência.

O dia à nossa frente não é nosso.

Nossas vidas pertencem a Deus.

Tudo o que precisamos, Ele suprirá.

O dia é Dele, assim como nós.

Tenham um maravilhoso dia e um abençoado fim de semana ou de férias!