28 fevereiro 2010

Galileu


Em certa ocasião alguém perguntou a Galileu Galilei:
- Quantos anos tens?!
- Oito ou dez, respondeu Galileu em evidente contradição com a sua barba branca.

E logo explicou:
- Tenho na verdade, os anos que me restam de vida, porque os já vividos não os tenho mais, assim como não temos mais as moedas que já gastamos.



Crescemos em sabedoria se valorizarmos o tempo como Galileu Galilei.

Dizemos espantados:
- Como passa o tempo!!
Mas na verdade somos nós que passamos.
O astrónomo italiano sabia que estamos aqui de passagem.

Somos peregrinos e é bom pensar na meta que nos espera...
A certeza de que o nosso caminhar terreno tem um final, é o melhor recurso para valorizarmos mais cada minuto que percorremos.


Assim podemos aproveitar o que realmente temos:
O PRESENTE.
Convém desfrutar cada dia como se fosse o último.
O ontem já se foi e o amanhã ainda não chegou.



25 fevereiro 2010

Desejo-te Tempo...



Desejo-te Tempo!

Não te desejo um presente qualquer,

Desejo-te somente aquilo que a maioria não tem.

Tempo, para te divertires e para sorrir;

Tempo para que os obstáculos sejam sempre superados

E muitos sucessos comemorados.

Desejo-te tempo, para planear e realizar,

Não só para ti mesmo, mas também para doa-lo aos outros.

Desejo-te tempo, não para ter pressa e correr,

Mas tempo para encontrares a ti mesmo,

Desejo-te tempo, não só para passar ou para vê-lo no relógio,

Desejo-te tempo, para que fiques;

Tempo para te encantares e tempo para confiar em alguém.

Desejo-te tempo para tocar as estrelas,

E tempo para crescer, para amadurecer.

Desejo-te tempo para aprender e acertar,

Tempo para recomeçar, se fracassar.

Desejo-te tempo também para poder voltar atrás e perdoar.

Para ter novas esperanças e para amar.

Não faz mais sentido protelar.

Desejo-te tempo para ser feliz.

Para viver cada dia, cada hora como um presente.

Desejo-te tempo, tempo para a vida.

Desejo-te tempo. Tempo. Muito tempo!

23 fevereiro 2010

Os patins!



Havia um menino apaixonado por patins. Era tudo o que ele queria na vida. Pediu, implorou, tanto fez que um belo dia, eis que conseguiu o que tanto queria! Ficou muito feliz com o par de patins, tão feliz que não se despegava deles um só minuto.
Era dia e noite, o menino e os patins. Só que no primeiro tombo, no primeiro arranhão, ele ficou com medo e resolveu guardá-los. Os patins ainda eram a coisa que ele mais queria naquele momento. O que ele mais gostava de fazer era estar com eles. Mas preferiu não arriscar, não usá-los mais, pois poderia machucar-se, ferir-se.
O tempo foi passando e os patins ficaram guardados. Passaram-se anos e o garoto esqueceu os patins.

Então, num belo dia, ele lembra-se e resolve recuperar o tempo perdido. Vai até ao armário, revira tudo e finalmente os encontra. Corre para calçá-los e aí tem uma surpresa.

Os patins não cabem mais nos seus pés. O menino, acometido de uma profunda tristeza, chora e lamenta os anos perdidos, lamenta o tempo que não vai mais poder recuperar. É claro que ele poderia comprar outro par, mas nunca seriam iguais aqueles.




Muitas vezes somos como o menino, guardamos sentimentos com medo de vivê-los, com medo de nos machucarmos, e depois, quando resolvemos retoma-los já terá passado muito tempo.
Aqueles patins eram especiais para o garoto, eram únicos.
Por mais que comprasse patins novos, nenhum outro seria igual aquele que ficou guardado tão somente por falta de coragem de continuar tentando.

Não permita que os obstáculos, os ressentimentos, mágoas e medos impeçam de viver a Graça e sentir o Amor de Deus agindo em sua vida através daqueles que Deus colocou no seu caminho aos seus cuidados .
Não guarde seus “patins”.
Levante e tente novamente!

22 fevereiro 2010

A Boneca...

Esta é uma mensagem um pouco extensa mas que vale a pena ser lida até ao fim.


Corri ao mercado para comprar uns presentinhos que eu não havia conseguido comprar antes.
Quando eu vi todas aquelas pessoas no mercado, comecei a reclamar comigo mesma:
- "Isto vai demorar a vida toda e eu ainda tenho tantas coisas para fazer, outros lugares para ir... Como eu gostaria de poder apenas deitar-me, dormir e só acordar após tudo isso."

Sem me aperceber, fui andando até à secção de brinquedos, e lá eu comecei a bisbilhotar os preços, imaginando se as crianças realmente brincam com esses brinquedos tão caros.
Enquanto eu olhava, reparei num garoto de mais ou menos 5 anos agarrando uma boneca contra o peito.

Ele acarinhava o cabelo da boneca e olhava tão triste, fiquei tentando imaginar para quem seria aquela boneca que ele tanto apertava.

O menino virou-se então para uma senhora próximo a ele e disse:
-"Avó, tem certeza que eu não tenho dinheiro suficiente para comprar esta boneca?"
A senhora respondeu:
- Sabes que o teu dinheiro não é suficiente, meu querido!"
E ela perguntou ao menino, se ele poderia ficar ali olhando os brinquedos por cinco minutos, enquanto ela iria olhar outra coisa.

O pequeno menino estava segurando a boneca em suas mãos.
Finalmente eu comecei a andar em direcção ao garoto e perguntei para quem ele queria dar aquela boneca. E ele respondeu:
-"Esta é a boneca que a minha irmã mais adorava, e queria muito ganhar.
Ela estava tão certa que o pai lhe daria esta boneca este ano.
Eu disse:
-"Não fiques tão preocupado, eu acho que ele irá dar a boneca para a tua irmã."
Mas ele triste disse-me:
-Não, o pai não poderá levar a boneca onde ela está agora. Eu tenho que dar esta boneca para minha mãe, assim ela poderá dar a boneca à minha irmã, quando ela for para lá.

Seus olhos encheram-se de lágrimas enquanto ele falava:
-"Minha irmã teve que ir embora para sempre. O pai disse-me que a mãe também irá embora para perto dela em breve. Então eu pensei que a mãe poderia levar com ela e entregar à minha irmã."
Meu coração parou de bater.
Aquele garotinho olhou para mim e disse-me:
-"Eu disse ao pai para dizer à mãe para não ir ainda. Eu pedi a ele que esperasse até eu voltar do mercado."

Depois ele mostrou-me uma foto muito bonita dele rindo, e disse-me:
-"Eu quero também que a mãe leve esta foto, assim ela não se esquecerá de mim.
Eu amo a minha mãe e gostaria que ela não tivesse que partir agora, mas meu pai disse-me que ela tem que ir para ficar com a minha irmãzinha."
Aí ele ficou olhando para a boneca com os olhos tristes e muito quietinho.
Eu rapidamente procurei minha carteira, peguei algumas notas e disse para o garoto:
-"E se nós contássemos novamente o teu dinheiro, só para termos a certeza de que tens o dinheiro para comprar a boneca?"

Coloquei as minhas notas juntas ao dinheiro dele, sem que ele percebesse, e começamos a contar o dinheiro. Depois que contamos, o dinheiro iria dar para comprar a boneca e ainda sobraria um pouco.
E o garotinho disse:
-"Obrigado, Senhor por atender o meu pedido e me dar o dinheiro suficiente para comprar a boneca."
Ele olhou para mim e disse:
-"Ontem antes de dormir eu pedi a Deus que fizesse com que eu tivesse dinheiro suficiente para comprar a boneca, assim a mãe poderia leva-la.
Ele me ouviu... e eu também queria um pouco mais de dinheiro para comprar uma rosa branca para minha mãe, mas eu não ousaria pedir mais nada a Deus.
E Ele me deu dinheiro suficiente para comprar a boneca e a rosa branca.
Você sabe, a minha mãe adora rosas brancas.

Uns minutos depois, a senhora voltou e eu fui-me embora sem ser notada.
Terminei minhas compras num estado diferente do que havia começado.
Entretanto não conseguia tirar aquele garotinho do meu pensamento.
Então lembrei-me de uma notícia no jornal local de dois dias antes, quando foi mencionado que um homem bêbado numa camioneta, tinha batido em outro carro, e que no carro estava uma jovem senhora e uma menina.
A criança havia falecido na mesma hora e a mãe estava em estado grave na UTI, e que a família havia decidido desligar as máquinas, uma vez que a jovem senhora não sairia do estado de coma.
E pensei, será que seria a família daquele garotinho?

Dois dias após meu encontro com o menino, eu li no jornal que a jovem senhora havia falecido.
Eu não pude me conter e saí para comprar rosas brancas, fui ao velório daquela jovem...
Ela estava segurando uma linda rosa branca em suas mãos, junto com a foto do menino e com a boneca em seu peito.
Eu deixei o local chorando, sentindo que minha vida havia mudado para sempre.

O amor daquele garotinho por sua mãe e irmã continua gravado em minha memória até hoje.
É difícil de acreditar e imaginar que numa fracção de segundos, um inconsciente tenha tirado tudo daquele pequeno garotinho.

História verídica passada no Brasil.


Para reflectirmos

19 fevereiro 2010

O castiçal




Tagil era um homem pobre.
Jardineiro, ganhava a vida no trabalho diário com flores e plantas.
Certo dia, quando ele se dirigia para casa encontrou no caminho um homem prestes a ser assaltado.
De alma nobre e ânimo valente, logo foi em socorro do desconhecido.
Graças à sua interferência os dois ladrões fugiram sem causar maiores danos físicos.
Reconhecido, o quase assaltado resolveu premiar o seu salvador. Por ser um rico mercador e possuir muitas e ricas peças, tomou de uma caixa amarela de couro lavrado e a deu ao jardineiro.

Tagil foi rápido para casa.
Mal podia conter a sua curiosidade.
O que será que lhe teria dado o rico senhor?
Como a caixa pesava muito, ele pensou que poderiam ser muitas moedas de prata.
Ao abrir a caixa para conhecer as preciosidades que ela devia conter, ficou desiludido.
Era somente um castiçal.
Um castiçal de metal escuro e pesado.
Tagil ficou muito aborrecido.
Afinal, arriscara a vida lutando contra os salteadores da estrada e no final, somente ganhara aquilo.
O que ele faria com um castiçal?


Convencido do desvalor do presente, ele atirou o castiçal para um canto. Abandonado, o objecto ficou rolando pela casa.
Toda vez que o jardineiro colocava sobre ele os olhos, mais se amargurava lembrando do episódio.
Descuidadamente, o castiçal caiu no terreiro e ficou ao relento alguns dias.
De outra feita, serviu de calço para um móvel partido.
Até como martelo foi utilizado pelo seu dono.


Como as dificuldades da vida de Tagil se avolumassem, ele precisou sair daquela casa e foi morar em outras paragens.
Levou consigo quase tudo que possuía, mas deixou sobre a mesa suja, o castiçal. Afinal, era uma coisa imprestável!


Ora, aconteceu que na casa deixada por Tagil, veio morar um músico. Descobrindo o castiçal em desleixo, teve logo a impressão de que deveria ser uma peça curiosa.
Tirou-lhe o pó e livrou-o das manchas que o recobriam.
Viu então que na base da peça havia várias figuras.
Um belo navio, que parecia vencer as ondas e uma bailarina graciosa que dava a impressão de dançar no meio de um lindo jardim.
Virando um pouco a peça, descobriu ainda um majestoso templo com torres apontadas para o céu. E, finalmente, um corcel negro a galopar sobre uma montanha de nuvens.


Quanta beleza! Imaginou logo o músico que o castiçal deveria ser uma preciosidade. Tratou de mostrá-lo a várias pessoas, até conseguir que um rico colecionador de peças raras o comprasse, por uma fortuna incalculável.
O que nas mãos de Tagil era uma peça inútil transformou-se numa verdadeira preciosidade aos olhos inteligentes de Leonardo.


Quantas pessoas existem no mundo que, à semelhança do jardineiro, possuem ao seu lado tesouros incalculáveis mas cujos olhos não se apercebem do que os rodeia.

A peça preciosa que Deus depositou nas nossas mãos pode ser uma esposa dedicada, uma mãe extremosa, um filho, pais dedicados.

Haverá tesouro maior que o dos afectos que abençoam uma vida, enchendo-a de alegrias?

Aproveite ao máximo os tesouros do tempo e da oportunidade, valorizando o conhecimento pela sua bem dirigida aplicação.





16 fevereiro 2010

O ninho da águia




Mais uma vez venho falar das águias. Sim águias, ave que a Bíblia tanto fala e fala para nos mostrar tantas situações da nossa vida. Através destes animais nós podemos aprender muito.


Como todos os animais as águias "casam-se". Assumem um compromisso de cuidado mútuo e de entreajuda para toda a vida.


Os "votos de casamento" têm lugar a uma altitude de cerca de 3 000 a 4 500 metros. A essa altitude incrível as águias realizam um ritual ou cerimónia em que o macho e fêmea unem as garras (como quem dá as mãos) e giram sobre si próprias gritando de alegria.


Após o casamento começam a construir o seu "lar". Elas escolhem um lugar inacessível aos outros animais.


Moram em lugares altos, seguros. Algumas espécies escolhem o cimo das árvores muito altas e muito fortes. Outras escolhem as montanhas. Constroem de forma a ficarem com as costas protegidas pela encosta da montanha, de frente para o horizonte, tendo uma boa vista panorâmica, encarando a vida bem de frente. Em qualquer dos casos, o ninho da águia é construído de forma a ser duradouro. Pode durar toda a vida do casal, apenas necessitando de arranjos e ajustes de ano a ano.


O lar do crente deve ter a cruz como alicerce, sendo baseado na fé e na salvação, procurando que todos os seus membros cheguem ao conhecimento de Jesus como seu Salvador, como Aquele que, no madeiro, deu a vida em lugar de cada elemento daquele lar.


Deve ser construído sobre a Rocha Eterna, eternamente segura e inabalável que é o nosso Deus.


O crente deve viver nas alturas, perto do Senhor, protegido por Ele. Quanto mais perto do Senhor andares, melhor visão terás, melhor será a tua perspectiva do mundo, melhor verás os inimigos que se aproximarem e estarás preparado para a batalha. (Mateus 7:24; 2 Samuel 22:32 e Salmos 18:31 e 95:1).


O Deus que dá às águias entendimento para procurarem um lugar seguro para a construção do seu ninho, que as une em equipa para um objectivo comum, para que possam procriar e cruzar o espaço majestosa e vitoriosamente, é o mesmo Deus Todo-Poderoso que tem ao nosso dispor recursos vastíssimos e tesouros de sabedoria para a construção dos nossos lares.

Aquele que não deixa ao acaso uma simples ave, seja ela de pequeno ou grande porte, que não deixa ao acaso uma única folha de uma árvore frondosa na floresta imensa, não deixará de cuidar do lar que for entregue nas Suas mãos de Pai.

13 fevereiro 2010

O Pai e a Filha!


Certa vez, uma menina foi visitar o seu pai e conversando com ele, começou a queixar-se da vida, dizendo que tudo estava muito difícil. A menina estava tão abatida que a sua vontade de lutar e combater não existiam mais.
Sem saber o que fazer, queria na verdade desistir de tudo.
A impressão que ela tinha, era a de que assim que um problema estava resolvido, um outro logo surgia.
- Pai, actualmente a minha vida está de cabeça para baixo, pois tudo está complicado, é tudo tão difícil, nada se resolve.
Seu pai, um senhor sábio, muito tranquilo, honestíssimo com a vida, era um cozinheiro de mão-cheia.
Nesse dia, levou a sua filha até à cozinha da sua casa.
Não falou nada, nem uma palavra de conforto.
Apenas olhando-a no fundo dos seus olhos, como quem quer dizer:
- Filha, presta atenção no que estou a fazer:
Ele encheu três panelas idênticas com água e colocou-as no fogão, todas em fogo alto.
Na primeira panela, colocou algumas cenouras.
Na segunda, colocou ovos.
Na terceira, uma concha com pó de café.
Ainda sem dizer uma palavra, logo que as três panelas começaram a borbulhar, ele apagou as bocas do fogão.
A menina estava impaciente, tentando imaginar o que ele estaria a fazer.
Pegou as cenouras e colocou-as numa tigela.
Retirou os ovos e colocou-os noutra tigela.
Com uma concha, pegou o café e colocou numa chávena.
O pai virou-se para a filha e perguntou:
- Minha filha, o que está vendo?
A menina atenta a tudo, respondeu:
- Cenouras, ovos e café.
Ele então a trouxe para mais perto e pediu-lhe:
- Minha filha experimente as cenouras.
Ela obedeceu e comentou:
- Pai, as cenouras estão macias.
Ele então, pediu-lhe que pegasse um dos ovos e quebrasse.
Mais uma vez, ela obedeceu e depois de retirar a casca, ao tocar no ovo, verificou que o ovo tinha endurecido com a fervura.
Finalmente, ele pediu-lhe que tomasse um gole do café.
Ela sorriu ao sentir o aroma daquele delicioso café.
Então perguntou:
- Pai o que tudo isso quer dizer?
Ele explicou:
- Filha, a cenoura, o ovo e o café, todos eles enfrentaram a mesma adversidade, a água a ferver, mas cada um reagiu de maneira diferente.
A cenoura entrou forte, firme e inflexível, mas depois de ter sido submetida à água a ferver, ela amoleceu e tornou-se frágil.
Os ovos eram frágeis, sua casca fina havia protegido o líquido interior, mas depois de terem sido fervidos na água, seu interior tornou-se endurecido.
O pó de café, contudo, era incomparável; depois que fora colocado na água a ferver, ele mudou a cor da água.
Ele perguntou:
- Quando algumas adversidades batem à tua porta, como tu reages?
Com qual deles, tu te identificaste, filha?
Minha querida, nós somos os únicos responsáveis pelas nossas atitudes, por nossas decisões e também por nossas mudanças.
Cabe a nós, somente a nós, decidir se a suposta crise irá ou não afectar nosso rendimento profissional, nossos relacionamentos pessoais ou a nossa vida como um todo.
Filha, quando ouvires outras pessoas reclamando da vida, assim como tu estavas a fazer, oferece uma palavra positiva. Mas lembra-te minha filha, de que tu precisas acreditar nisso.
Confiar que tu tens capacidade suficiente para superar e transformar qualquer que seja o desafio que chega até ti, assim como o café fez, quando misturado com a água a ferver.
Alguns Comentários:
E você com qual deles se identificou?
Com a cenoura que parecia tão forte, mas com o calor murchou, e se tornou frágil?
Será que você é como o ovo, que começa com um coração maleável, mas depois de algumas perdas ou após algumas decepções se torna mais duro, apesar da casca parecer a mesma?
Ou será que você é como o pó de café, capaz de transformar a adversidade em algo ainda melhor do que ele próprio?
Sinceramente, espero que durante a semana e todos os dias que virão, possa aproveitar cada momento...E se por acaso você encontrar alguém reclamando da vida, que você consiga passar uma resposta positiva.

11 fevereiro 2010

BOLO DE FELICIDADE!



Ingredientes:



  • 1 xícara de Amizade

  • 2 xícaras cheias de Compreensão

  • 1 xícara de Paciência

  • 1 xícara de Humildade

  • 1 copo grande transbordando de Alegria

  • 1 pitada de bom Humor

  • 1 colher de fermento de Personalidade Cristã


Preparação:


Meça as palavras cuidadosamente.


Acrescente a compreensão, a humildade e a paciência, misturando tudo com muito jeito.


Use fogo brando. Nunca ferva!


Tempere com alegria, o bom humor e a personalidade Cristã.


Sirva porções generosas, sempre com muito amor.


Não deixe esfriar: a temperatura ideal é a do coração.


A receita nunca falha. Se alguém não gostar é porque tem o paladar estragado e precisa consultar o quanto antes um médico chamado Jesus Cristo!


09 fevereiro 2010

Crer...



Há momentos em que pedimos ao céu um milagre.
Um milagre para que possamos acreditar que Deus existe.
Em nossa vida, um vazio.
Pensamentos negativos que nos atormentam, uma angústia que parece não ter fim.
E procuramos a Luz.
- Onde está?
- Por quê?
Onde está a Luz, a Clareza, o Sol, a Vida?


Meu Deus! Por quê comigo?
Será que nesta existência terei a oportunidade de ser feliz?
Enquanto todos ao meu redor brincam, sorriem, cantam, eu… sofro!
E os anos passam e a vida continua a mesma.
Ficamos aguardando um sinal e esse sinal não chega, porque o processo é inverso.
Não é de fora para dentro que as coisas acontecem.
É de dentro para fora.


Primeiro você acredita para depois ver o resultado.
Mesmo quando tudo parece turvo e escuro, se você entender que tudo está certo e mantiver dentro de si a luz acesa, mesmo que lá fora tudo seja escuridão, a luz reaparecerá.


Imagine um copo cheio de café.
O café aqui representa seus pensamentos negativos.
Se você levar esse copo até à torneira de seu lava-loiça e abrir um fio de água sobre o café, o que acontecerá?
A água irá tornando-se cada vez mais clara, até que só haverá água limpa no copo.


Mas foi um processo lento e gradual, e assim é nossa mente.
Quando colocamos coisas boas dentro dela, não é do dia para a noite que a
mudança ocorre.
É preciso um tempo para a transformação, já que na vida tudo é um processo.
No exemplo do café, você só consegue ver a água limpa depois de ter
tido a paciência de continuar colocando essa mesma água limpa no copo.
O que aconteceria se você tivesse fechado a torneira, antes que a água
ficasse totalmente limpa?
Ou o que aconteceria se você parasse de nutrir sua mente com bons pensamentos?


Primeiro você muda o pensamento e depois vê o resultado.
Pensar é criar.
É CRER PARA VER.




07 fevereiro 2010

Aflição!




Aflição, na chave bíblica tem como sinónimos: agonia, angústia, ansiedade, tribulação e outros.

Aflição é, geralmente, o sentimento que temos, quando um nosso ente querido está possuído por alguma enfermidade.

Ficamos aflitos e até angustiados.

A aflição atinge também o aluno que se submete a uma prova ou a um exame, nas dolorosas horas de espera do resultado.
Os que já fizeram um sabem muito bem disso.

A aflição também nos ataca, querendo mesmo nos consumir, quando um dos nossos queridos, enfermo, é submetido a uma cirúrgia, para ser operado a algum órgão vital do seu corpo humano.

A aflição atinge os pais à porta da maternidade, quando suas esposas vão dar à luz um filho do casal.

Quando um chefe de família perde o seu emprego, cujo ganho até então era o sustento da família ele naturalmente, entra em momentos ou mesmo dias de intensa e profunda aflição.

A aflição em nós, é típica dos momentos pelos quais passamos.
Há episódios em nossas vidas, que é quase impossível não termos aflição.

Mas, para os que crêem num Deus Omnipresente, Omnipotente e Omnisciente, a aflição pode ser dirigida e controlada por Ele, de tal maneira, que ela acaba sendo dominada e diluída.

A Bíblia, a Palavra de Deus diz alguma coisa a respeito de como devemos conviver com a aflição que, muitas vezes quer invadir e dominar nossas vidas.

O apóstolo Paulo, em sua segunda carta a Timóteo 4:5 diz:
“suporta as aflições, faz o trabalho de um evangelista, cumpre calmamente o teu ministério”.

João 16:33 nos aconselha o seguinte procedimento:
“No mundo, disse Jesus, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”.

José do Egipto fez esta declaração em Génesis 41:52:
Deus me fez próspero na terra da minha aflição” .

Deus, sempre atento à vida do seu povo, pronunciou estas palavras no Êxodo 3:7:
“Certamente, vi a aflição do meu povo que está escravo no Egipto e ouvi o seu clamor. Conheço-lhe o sofrimento”.

David, em II Samuel 16:12 fez a seguinte declaração:
“O Senhor olhará para a minha aflição e o Senhor me pagará com bem a sua maldição deste dia”

Jó em 36:15 enfatiza esta verdade:
ao aflito livra por meio da sua aflição e pela opressão lhe abre os ouvidos”.

O salmista proclama em 31:7:
“O Senhor tem visto a minha aflição e conhece as angústias de minha alma”.


É isso: até as angústias que às vezes teimam em invadir nossas almas, o Senhor as transforma em aflições passageiras, que logo se desvanecem e se vão.
Aleluia.


Isso é mais um acto da bondade e da misericórdia de Deus.

Obrigado Senhor por estares sempre comigo nos momentos de aflição e por segurares a minha mão nessas horas.

04 fevereiro 2010

Barulho de Carroça!

Amigos mais uma mensagem que recebi de uma amiga e que vou partilhar com vocês.





Certa manhã, meu pai convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer.
Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio perguntou-me:
- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
- Estou ouvindo o barulho de uma carroça.
- Isso mesmo, disse meu pai. É uma carroça vazia...
Perguntei ao meu pai:
- Como sabe que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
- Ora, respondeu meu pai. É muito fácil saber que uma carroça está vazia, por causa do barulho.
Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que ela faz.

Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, inoportuna, interrompendo a conversa de todo o mundo, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:

- Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz...

03 fevereiro 2010

Entendendo as imperfeições



Queridos amigos recebi esta mensagem da minha amiga Sónia e gostaria de a partilhar convosco, acho que vale a pena reflectirmos sobre isto.


Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu lembro-me especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.

Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, linguiça e torradas bastante queimadas, diante do meu pai.
Eu lembro-me de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o facto. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e perguntar-me como tinha sido o meu dia, na escola.

Eu não me lembro do que respondi, mas lembro-me de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geleia e engolindo cada bocado.

Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe desculpando-se por ter queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que me pai lhe disse:

"- Baby, eu adoro torrada queimada..."

Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite ao meu pai, eu perguntei-lhe se ele tinha realmente gostado da torrada queimada... Ele envolveu-me em seus braços e disse-me:

" - Companheiro, sua mãe teve hoje, um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada... Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou um melhor empregado, ou cozinheiro!"

O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.

Essa é a minha oração para ti, hoje.
Que possas aprender a levar o bem, o mal, as partes feias de tua vida colocando-as aos pés do Senhor.

Porque afinal, Ele é o único que poderá te dar uma relação na qual uma torrada queimada não seja um evento destruidor.

De facto, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos e até com os amigos.

Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas no seu próprio.

Veja pelos olhos de Deus e sinta pelo coração Dele; você apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua.

As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse.

Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez se sentir.

Tenham uma excelente uma semana.


Amarás ao teu próximo como a ti mesmo
."
(
Mateus 22: 39)


01 fevereiro 2010

Os amigos

A vida é uma viagem mais ou menos longa.

Nem sempre é confortável ou sem riscos. Às vezes somos tão sacudidos como se viajássemos nas costas de um camelo em equilíbrio precário, mas Deus, que nos sustenta, está ali perto, abraçando a nossa vida - jamais cairemos fora do Seu alcance amoroso.
As coisas mais importantes da vida não são as coisas: SÃO AS PESSOAS.

Nada pode comprar uma amizade verdadeira, sincera.


O amigo que nos olha nos olhos e diz a verdade não tem preço.


É precioso de mais.


O amigo que se comove com as nossas lágrimas e sofre com a nossa dor; que se alegra mais do que nós com as nossas alegrias e bençãos; que tem uma palavra sã para dizer no tempo certo e que também sabe ficar em silêncio e respeitar o nosso silêncio; o amigo que não tem medo desse silêncio, não se deixa ofender por ele, não se sente desprestigiado quando não o chamamos; o amigo que não nos deixa ficar mal, que não nos condena sem nos ouvir, que sempre nos dá uma oportunidade de expormos o nosso caso - esse é tão valioso que deve ser guardado e acarinhado como o melhor dos tesouros.

Não há dois iguais.

Precisamos de alguém assim para levarmos como bagagem na jornada da vida.


prémios e miminhos ganhos