31 março 2009

Flor amarela






Como alguns de vocês sabem, eu moro numa quinta e temos 1 hectare de terreno.
Para quem não sabe quanto é um hectare são 10 000 metros.
É muito terreno… e como tal, nem todo o terreno está “arranjado”.

Há muitas ervas daninhas, principalmente silvas que crescem a olhos vistos.




Um dia observando essa parte do terreno que não está arranjado, fiquei comovida ao identificar no meio de tantas ervas daninhas, que se sobreponham já umas às outras, uma linda flor de cor amarela.


Não era difícil identifica-la , a sua cor e forma contrastavam enormemente com as ervas de coloração verde que a rodeavam.


Deve ter sido naturalmente o vento que levou alguma semente das minhas flores e ela ali se desenvolveu no meio do “nada”.
Durante alguns minutos essa súbita observação suscitou em mim uma série de reflexões:
pensei no quanto estamos num mundo difícil de se viver e no quanto é importante nós não podermos deixar-nos sufocar pelos problemas.



Conclui que por muito que o mundo esteja cheio de ervas daninhas, nós não temos que nos tornar uma delas.

Não importa qual sejam as dificuldades haverão sempre flores amarelas...

Quando deixamos de percebê-las é porque a pretensão de achar que sabemos tudo nos tapa os olhos.
Nisso, perdemos um pouco da nossa identidade e passamos a achar o nosso lugar ruim de viver.


Invejamos o jardim do vizinho. Achamos que seríamos mais felizes com uma outra casa, um outro carro, um outro emprego... vã ilusão!



Poucos são os jardins onde não existem ervas daninhas.
O que torna uns mais belos que os outros é tão somente a maneira como os observamos e a capacidade que temos, ou não, de identificar as flores no meio das ervas daninhas.




Vale a pena reflectir sobre isto!!!






30 março 2009

Receita






Receita eficaz para eliminar manchinhas da alma.

Ingredientes:



1 litro de ternura;

1 litro de óleo concentrado de paciência;

1 quilo de perdão em pó;

1 litro de essência de amizade;

1 litro de temperança;

2 litros de bom-humor;

3 litros de extracto de solidariedade humana;

1 litro de esperança;

2 litros de tolerância;

10 pitadas de sorrisos espontâneos;

2 litros de essência de Amor Universal;

1 folha de papel de carinho, do seu tamanho.

Modo de Fazer:



Misture o amor, o perdão e os sorrisos espontâneos no caldeirão que se encontra bem no fundo do seu coração.

Passe os outros ingredientes por uma peneira bem grossa e adicione-os aos do caldeirão.

Leve o caldeirão a lume alto da sua bondade, mexendo sempre, até alcançar o ponto de pasta cremosa.

Deixe a pasta esfriar um pouco, até ficar morninha.



Abra a folha de papel de carinho e besunte-a com a pasta.

Deite-se sobre a folha de papel de carinho e enrole-se nela.

Suspire bastante, profundamente.



Relaxe.

Pense em momentos alegres. Naqueles que fizeram com que você risse sonoramente.

Pense naqueles outros que fizeram com que você se derretesse de ternura.



Sinta o gosto de mel de abelhas simpáticas.

Sinta o perfume das flores que você acha bem bonitas.

Sinta a temperatura de uma noite de verão estrelada.



Ouça a música alegre do rouxinol encantado.

Mantenha o seu coração pleno de emoções boas.



Aguarde mais ou menos meia hora, até que a pasta cremosa e a folha de papel de carinho tenham sido completamente absorvidas.


Resultado:


Depois de mais ou menos meia hora você perceberá que todas aquelas manchinhas que a aborreciam em relação ao próximo, ao bem conviver no Planeta terão desaparecido.


Caso uma ou outra ainda persista, repita a receita e elas acabarão desaparecendo por completo.





29 março 2009

O elefante




Já alguma vez observaram um elefante no circo?


Durante o espectáculo, o enorme animal faz demonstrações de força descomunais. Mas, antes de entrar em cena, permanece preso, quieto, contido somente por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo.



A estaca é só um pequeno pedaço de madeira. E, ainda que a corrente fosse grossa, parece óbvio que ele, capaz de derrubar uma árvore com sua própria força, poderia com facilidade, arrancá-la do solo e fugir.



Que mistério!
Por que o elefante não foge?




Há alguns anos descobri que, por sorte minha, alguém havia encontrado a resposta: o elefante do circo não escapa porque foi preso à estaca ainda muito pequeno.



Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido preso: naquele momento, o elefantezinho puxou, forçou, tentando soltar-se. E, apesar de todo o esforço, não pôde sair.




A estaca era muito pesada para ele. E o elefantezinho tentava, tentava e nada. Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino: ficar amarrado na estaca, balançando o corpo de lá para cá, eternamente, esperando a hora de entrar no espectáculo.




Então, aquele elefante enorme não se solta porque acredita que não pode. Para que ele consiga quebrar os grilhões é necessário que ocorra algo fora do comum, como um incêndio por exemplo.



O medo do fogo faria com que o elefante em desespero quebrasse a corrente e fugisse.



Isso muitas vezes acontece connosco!
Vivemos acreditando num montão de coisas que não podemos ter! que não podemos ser! que não vamos conseguir..., simplesmente porque, quando éramos crianças e inexperientes, algo não deu certo ou ouvimos tantos nãos que a corrente da estaca ficou gravada na nossa memória com tanta força que perdemos a criatividade e aceitamos o "sempre foi assim..."




Poderia dizer que o fogo para nós seria: a perda de um emprego, ou algum outro problema ou algo que nos fizesse sair da zona de conforto.



A única maneira de tentar de novo é não ter medo de enfrentar as barreiras, colocar muita coragem no coração e não ter receio de arrebentar as correntes!




Não espere que o seu "circo" pegue fogo para começar a movimentar-se.
Vá em frente!





26 março 2009

O piquenique



Uma família de tartarugas decidiu organizar um piquenique.
As tartarugas, sendo naturalmente lentas, levaram sete anos para se prepararem para o passeio.
Finalmente a família de tartarugas saiu de casa para procurar um lugar apropriado.
Durante o segundo ano da viagem encontraram um lugar ideal!
Por aproximadamente seis meses limparam a área, desembalaram a cesta do piquenique e terminaram os arranjos.
Então descobriram que tinham esquecido o sal.
Um piquenique sem sal seria um desastre, todas concordaram.
Após uma longa discussão, a tartaruga mais nova foi escolhida para voltar a casa e pegar o sal, pois era a mais rápida das tartarugas.
A pequena tartaruga lamentou, chorou, e esperneou.
Concordou em ir mas com uma condição: que ninguém comeria até que ela retornasse.
A família aceitou e a pequena tartaruga saiu.
Três anos se passaram e a pequena tartaruga não tinha voltado.
Cinco anos... Seis anos... Então, no sétimo ano da sua ausência, a tartaruga mais velha não aguentava mais a sua fome. Anunciou que ia comer e começou a desembalar um sanduíche.
Nessa hora, a pequena tartaruga saiu de trás de uma árvore e gritou:
- Viu! Eu sabia que vocês não iam esperar por mim.
Agora é que eu não vou mesmo buscar o sal.
Descontando os exageros da história, na nossa vida as coisas acontecem mais ou menos da mesma forma, não é?
Nós desperdiçamos nosso tempo esperando que as pessoas vivam à altura de nossas expectativas.
Ficamos tão preocupados com o que os outros estão a fazer que deixamos de fazer nossas próprias coisas.

Vale a pena reflectir sobre isto.
Bom fim de semana!

25 março 2009

Culpado? Inocente?






Conta uma antiga lenda que na Idade Média um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher.



Na verdade, o autor do crime era uma pessoa influente do reino e, por isso, desde o primeiro momento procurou-se um "bode expiatório" para acobertar o verdadeiro assassino.



O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca.
Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas hipóteses de sair vivo desta história.




O juiz, que também fora comprado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado para que este provasse sua inocência



.- Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar a sua sorte nas mãos do Senhor: vou escrever num pedaço de papel a palavra INOCENTE e no outro pedaço a palavra CULPADO.
Você tirará um dos papéis e aquele que sair será o veredicto.
O Senhor decidirá o seu destino - determinou o juiz.





Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis, mas em ambos escreveu CULPADO de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma hipótese de o acusado se livrar da forca.
Não havia alternativas para o pobre homem.




O juiz colocou os dois papéis numa mesa e mandou o acusado escolher um.
O homem pensou alguns segundos e, pressentindo a "vibração", aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente o colocou na boca e engoliu.





Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem.
- Mas o que você fez? E agora? Como vamos saber o seu veredicto?



- É muito fácil. - respondeu o homem - Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o contrário.
Imediatamente o homem foi libertado.





MORAL DA HISTÓRIA:
Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar até ao último momento. Saiba que, para qualquer problema, há sempre uma saída. Não desista, não entregue os pontos, não se deixe derrotar.
Vá em frente apesar de tudo e de todos, creia que pode conseguir.




24 março 2009

Os sapos...


Num certo lugar, havia um bando de sapos habitando um poço.
A boca desse poço era muito estreita e não permitia ter a ampla visão do exterior, sendo possível apenas ver um pedaço do céu azul.
Certo dia, um sapo que morava num lago, em sua caminhada, passou por esse poço e olhou lá para dentro .
- Quem está aí? perguntou um dos sapos de dentro do poço.
-Sou o sapo que veio do lago. Por que tu moras num lugar tão apertado como este disse lá de cima o sapo do lago.
-Lago? O que é lago? Onde existe isso?, perguntaram do poço.
-O lago é um lugar que tem bastante água. Não é muito longe daqui. Tanto que pude vir passear até aqui.
-O lago é grande?
-Se é grande? É bem maior do que isto!
-Que tamanho tem? Dessa pedra? perguntaram apontando uma das pedras que cercavam a boca do poço.
-Imaginem! Vocês acham que é assim tão pequeno?
- Então deve ser desse tamanho, e apontaram um pedaço de tábua que tinha caído no poço.
-Não é assim tão pequeno, não.
-Então tem o tamanho deste poço inteiro?
-Claro que não. Tem uma extensão biliões de vezes maior do que este poço. Daqui também dá para ver o lago. Venham até aqui, que eu mostro-vos. Assim respondeu o sapo do lago.
Mas os sapos do poço não quiseram acreditar. E começaram a gritar ruidosamente em coro:
-Onde já se viu tamanho absurdo? Tu deves ser mentiroso. Deves estar tramando alguma coisa contra nós. Não queremos mais saber da tua conversa. Vai-te embora daqui!
Sendo todos nós filhos de Deus, na verdade deveríamos estar a viver num oceano vasto e sem restrições.
Mas estamos vivendo num mundo cheio de inconveniências, insatisfações, provações e deficiências em todos os sentidos, porque nos iludimos a nós próprios e nos negamos a sair para o oceano da Verdade, como os sapos do poço desta fábula.


23 março 2009

Desejo...



Desejo nesta semana




Paciência para as dificuldades



Tolerância para as diferenças



Benevolência para os equívocos



Misericórdias para os erros


Perdão para as ofensas



Equilíbrio para os desejos



Sensatez para as escolhas


Sensibilidade para os olhos



Delicadeza para as palavras



Coragem para as provas


Fé para as conquistas



E amor para todas as ocasiões

22 março 2009

Alegria...


A medicina tem comprovado que pelo menos 20 minutos de bons pensamentos, afecta o sistema imunológico das pessoas.
Os anticorpos tornam-se mais resistentes, tornando as pessoas saudáveis.
Mas o mais interessante é que a Bíblia diz isso mesmo.
Como sempre a Palavra de Deus está sempre à frente da sabedoria humana.
Em Provérbios 17:22 está escrito:
"O coração alegre é bom remédio".
A alegria de Deus em nossas vidas é saúde.
Possamos então pensar em coisas boas, em coisas que edifiquem, em coisas que inspirem... Não tenhamos maus pensamentos.
Não sejamos daqueles que sofrem antecipadamente, através de perigos imaginários.
Tenhamos a mente de Cristo.
Aquele pensar que visa a glória de Deus.


19 março 2009

A crise...





Havia um homem que vivia à beira de uma estrada, onde vendia cachorro quente.


Ele não ouvia bem, por isso raramente ouvia rádio.
Tinha problemas de visão, por isso também não lia jornais e a televisão de tão cansado que chegava a casa, que a vontade de a ligar era nenhuma.


Mas ele vendia muitos cachorros quentes.
Colocava cartazes na estrada, fazendo propaganda da qualidade do seu produto.
Ficava na beira da estrada e oferecia o seu produto em alta voz, e o povo comprava, não faltavam clientes.


Lentamente foi aumentando as vendas e cada vez mais aumentava a compra de salsicha e de pão.
Comprou um fogão industrial para melhor atender os fregueses.



O negócio prosperava e o homem conseguiu até mesmo enviar o seu filho estudar na faculdade, na capital.


Certo dia, o filho já formado, retornou para cuidar do pai e viu que as coisas não mudavam naquele lugar.



Já em casa do pai, disse-lhe:

- O pai não ouve rádio! Nem lê jornais! Há uma crise no mundo. A situação na Europa é terrível. Tudo está a ir por água abaixo. Há que poupar.


O pai começou logo a reflectir:
"Meu filho estudou, lê jornais, ouve rádio e só pode estar com a razão."



Então resolveu reduzir as compras de salsicha e de pão.
Tirou os cartazes de propaganda e já não anunciava tão alto o seu cachorro quente, abatido que estava pela notícia da crise.


As vendas foram caindo, caindo, caindo...
Então o pai finalmente disse ao filho:

-” Tu estavas certo, meu filho. Nós certamente estamos vivendo uma grande crise."



17 março 2009

Elegância...





Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que talvez por isso, seja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.



É um dom que vai muito além do uso correcto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até à hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.


É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.

Nas pessoas que escutam mais do que falam.
E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas no boca a boca.


É possível detectá-las nas pessoas que não usam um tom superior de voz. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.


É possível detectá-la em pessoas pontuais.


Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem é para depois mandar dizer se está ou não está.


É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.

É muito elegante não falar de dinheiro em conversas informais.

É elegante retribuir carinho e solidariedade.


Sobrenome, jóias, e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.



Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo. Educação enferruja por falta de uso.


"LEMBRE-SE de que colheremos, infalivelmente aquilo que houvermos semeado.
Fique alerta quanto ao momento presente.
Plante apenas sementes de sinceridade e de amor, para colher amanhã os frutos doces da alegria e da felicidade.
Cada um colhe, exactamente, aquilo que plantou."




16 março 2009

Assembleia...


Como já tive oportunidade de dizer eu adoro histórias, fábulas pois elas ensinam-nos tanta coisa. Tiramos tantas lições de vida e por isso mesmo não me canso de de vez em quando colocar aqui neste cantinho isso mesmo. Histórias ou fábulas que nos façam pensar, reflectir, asssim sendo aqui fica mais uma e bem actual por sinal!!!

Contam que numa carpintaria houve uma vez uma estranha assembleia.
Foi uma reunião de ferramentas para acertar as suas diferenças.
O martelo exerceu a presidência, mas os participantes notificaram-no que teria que renunciar.
A causa?
Fazia demasiado barulho; e além do mais, passava todo o tempo golpeando.
O martelo aceitou a sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa.
Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.
A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho.
Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso.
Finalmente, a rústica madeira converteu-se num fino móvel.
Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembleia reactivou a discussão.
Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
-"Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com as nossas qualidades, com os nossos pontos valiosos.
Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes."
A assembleia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exacto.
Sentiram-se então como uma equipa capaz de produzir móveis de qualidade.
Sentiram alegria pela oportunidade de trabalharem juntos.
Já pensaram que ocorre o mesmo com os seres humanos.
Basta observar e comprovar.
Quando uma pessoa busca defeitos noutra, a situação torna-se tensa e negativa; ao contrário, quando se busca com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.
É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo.
Mas encontrar qualidades... isto é para os sábios!!!!
Vale a pena reflectir sobre isto!!!




15 março 2009

Filhos de Deus...





A Bíblia fala dos seres humanos como sendo filhos de Deus. Todos nós fazemos parte da família que Deus ama, e somos chamados a seguir o exemplo de Deus na nossa família e no nosso lar da Terra.



Amai-vos uns aos outros... em qualquer circunstância!
É fácil cair no hábito das lamentações constantes em relação àqueles que amamos - queixando-nos do cansaço provocado pelas criancinhas pequenas, pelos adolescentes irreverentes ou pelos cônjuges desajeitados que nos couberam em sorte.



Contudo, estes queixumes podem dar azo à proliferação de pensamentos críticos, negativos, chegando a fazer-nos perder de vista o nosso objectivo, como membros da família.
É quando os filhos e os cônjuges nos parecem menos dignos do nosso amor que mais necessidade têm dele.


Peçamos a Deus que nos ajude a encontrar palavras cheias de bondade e amor para utilizarmos quando nos referirmos às pessoas mais importantes da nossa vida.

12 março 2009

Poema



A beleza de um poema não está na capacidade que ele tem
de deixar o leitor contente.
A poesia é sempre uma surpresa, capaz de nos tirar a respiração
por alguns momentos.


Ela deve permanecer em nossas vidas como o pôr-do-sol:
Algo milagroso e natural ao mesmo tempo.




11 março 2009

Diante do Senhor!





Nada se encobre dos olhos do senhor de toda a Terra.


Todos os seres, com todos os seus actos, todos os seus pensamentos, sentimentos, desejos e intenções estão expostos, nus, diante do Senhor de toda a Terra.



Encobrimos muitos actos dos outros que são humanos como nós. Muitos dos nossos pensamentos nunca foram postos em palavras, nem traduzidos em acções.



Escondemos sentimentos maus e mostramos somente os que são bons, tal como os desejos e as intenções, dando-lhes um colorido exacerbado e um valor que não têm.


Mas o Senhor de toda a terra despe-nos de todos esses enfeites e exageros. Ele despe a nossa alma até ao âmago, separando as juntas e medulas do nosso ser, o puro do impuro, o bom do mau, o justo do injusto.Nós tentamos amalgamar o santo com o profano.



O Senhor separa-os com o abismo que realmente existe entre os dois extremos.



Ele continua a ser - e sempre será - o Senhor de toda a Terra. O Senhor sobre toda a criatura. O Senhor sobre tudo o que existe dentro de cada um de nós.


"Todas as coisas estão nuas e patentes" perante os Seus olhos. Isto inclui os nossos hábitos - todos os nossos hábitos.



Com temor e reverência de coração fiquemos a Seus pés, para que Ele faça em nós, ou através de nós, a Sua vontade neste dia.

10 março 2009

O Ferreiro!



Era uma vez um ferreiro que, após uma juventude cheia de excessos, resolveu entregar sua alma a Deus.

Durante muitos anos trabalhou com afinidade, praticou a caridade, mas apesar de toda sua dedicação, nada parecia dar certo na sua vida.

Muito pelo contrário: seus problemas e dívidas acumulavam-se cada vez mais.

Uma bela tarde, um amigo que o visitara, e que se compadecia da sua situação difícil ,comentou:

"É realmente estranho que, justamente depois que tu resolveste tornar-te um homem temente a Deus, a tua vida começou a piorar.
Eu não desejo enfraquecer tua fé, mas apesar de toda a tua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado".

O ferreiro não respondeu imediatamente.
Ele já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida.
Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, começou a falar e terminou encontrando a explicação que procurava.

Eis o que disse o ferreiro:

"Eu recebo nesta oficina o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espadas. Tu sabes como isto é feito?
Primeiro eu aqueço a chapa de aço num calor infernal, até que fique vermelha.
Em seguida, sem qualquer piedade, eu pego o martelo mais pesado e aplico golpes até que a peça adquira a forma desejada.
Logo, ela é mergulhada num balde de água fria e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor enquanto a peça estala e grita por causa da súbita mudança de temperatura.
Tenho que repetir esse processo até conseguir a espada perfeita: uma vez apenas, não é suficiente".
O ferreiro deu uma longa pausa, acendeu um cigarro e continuou:

"Às vezes, o aço que chega até às minhas mãos não consegue aguentar esse tratamento.
O calor, as marteladas e a água fria acabam por enchê-lo de rachas. E eu sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada. Então, eu simplesmente o coloco no monte de ferro-velho que tu viste na entrada da minha ferraria."

Mais uma pausa e o ferreiro concluiu:

"Sei que Deus está-me colocando no fogo das aflições. Tenho aceito as marteladas que a vida me dá, e às vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz sofrer o aço.
Mas a única coisa que peço é:


"Meu Deus, não desista, até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim. Tente da maneira que achar melhor, pelo tempo que quiser - mas jamais me coloque no monte de ferro-velho das almas".

Vale a pena reflectir.


Tenham um abençoado dia.

09 março 2009

Galhos secos...








Na passada semana, um forte vendaval varreu a nossa cidade e de uma maneira geral todo o país.



A poeira rodopiava, galhos tremiam e se sacudiam ao vento. Mais tarde, quando apanhava os pedaços de madeira caídos aqui pela quinta, consequência dos fortes ventos, observei com surpresa que os galhos que pegava estavam secos e mortos. Nenhum dos pedaços tinha folhas verdes.



Obviamente, os fragmentos caídos não tinham vida e eram inúteis para as árvores.


Então, recordei-me das muitas vezes que Deus tem permitido que minha vida fosse sacudida e golpeada pelas circunstâncias, às vezes parece que o meu ser foi desafiado e ameaçado pelos ventos da adversidade.
Este pensamento ocorreu-me:



"Será que Deus estava a permitir que eu fosse agitada e sacudida para lançar fora as coisas inúteis da minha vida?



Seria possível que, o que parecia ser uma grande perda, seria realmente o modo de Deus lançar fora de minha vida todo galho seco e imprestável?"



Existem bênçãos de Deus que nos chegam, às vezes, estilhaçando vidraças.

08 março 2009

A vitória requer espera...



Ao chegar em casa, depois de haver assistido a uma ópera, certa senhora abastada notou que sua jóia de alto valor não se encontrava mais presa ao seu vestido.

Ficou apreensiva porque recebera do esposo há poucas semanas. Era preciso recuperá-la.
Julgando-a perdida no carro, desceu as escadas e foi à garagem.
Abriu o carro, examinou cuidadosamente em cada cantinho, mas nada!


O que fazer? Já era muito tarde e, então, o mais sensato seria deixar para o dia seguinte as novas buscas e providências.
Antes de dormir, ainda deu mais uma boa olhadela no quarto de vestir para ver se a encontraria ali. Tudo em vão.


Aquela foi uma noite de insónia...
Nas primeiras horas da manhã seguinte, aquela senhora fez uma ligação para o teatro onde estivera na véspera e foi gentilmente atendida pelo gerente a quem contou, com detalhes, o ocorrido.


Disse-lhe que estava certa de haver perdido durante o espectáculo da noite anterior, a sua jóia de valor incalculável, um broche de ouro cravejado de brilhantes.
Sobretudo, era um presente do marido!


O gerente, demonstrando todo o interesse em colaborar na busca, pediu-lhe que permanecesse na linha, enquanto faria as verificações de praxe.

Saiu então à procura do administrador, a quem contou o sucedido indagando em seguida a respeito do possível aparecimento da jóia em meio aos papéis retirados do chão do teatro.
O administrador informou prontamente que a jóia havia sido encontrada e guardada em lugar seguro.


Voltando ao telefone para transmitir a feliz notícia, o gerente constatou que a senhora já havia desligado.
Como não havia revelado o seu nome, endereço ou telefone, foi impossível encontrá-la para lhe entregar a jóia que tanto desejou recuperar.



Quantas pessoas buscam a Deus pedindo alguma coisa de muita importância, mas que não ficam na linha aguardando a resposta.
Desanimam depressa demais e vão em busca de outra solução, esquecidas do facto de que Deus algumas vezes demora numa resposta porque o tempo não é oportuno ou porque a vontade não está em perfeita sintonia com a Dele.


Para se conseguir vitórias materiais, intelectuais e, sobretudo, espirituais, é imprescindível que se saiba esperar.
A falta de paciência na espera pode levar alguém a precipitações, cujas consequências conduzem a sofrimentos ou prejuízos que poderão acompanhá-la pelo resto da vida.



"Esperei com paciência pelo Senhor, e ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor"
Salmo 40:1



Vale a pena reflectir sobre isto!





prémios e miminhos ganhos