24 dezembro 2007

Feliz Natal!



Queridos/as amigos/as venho desejar-vos um Santo, Feliz e muito abençoado Natal.


Que nesta noite, possamos deixar Jesus reinar em nossos corações.


Que Ele seja a luz que brilha nos nossos lares, nas nossas vidas.


Que aqueles que ainda não O conheçam possam ter esse previlégio neste Natal.


A todos vós votos de Boas Festas e que o Senhor Deus vos abençoe.


Beijos.




Que os povos de todas as nações possam cantar cânticos de Louvor ao Rei Jesus.


20 dezembro 2007

O Panetone



O bolo recheado de frutas secas e uvas secas é uma tradição do Natal italiano e surgiu em Milão, mas há três versões diferentes para explicar sua origem.
A primeira versão é que o produto nasceu no ano 900, inventado por um padeiro chamado Tone. Por isso, o bolo teria ficado conhecido como pane-di-Tone.
A segunda versão da história diz que o mestre Gian Galeazzo Visconti, primeiro duque de Milão, preparou o produto para uma festa em 1395.



E a última versão conta que um certo Ughetto resolveu empregar-se numa padaria para poder ficar pertinho da sua amada Adalgisa, filha do dono. Ali ele terá inventado o Panetone, entre 1300 e 1400. Feliz com a novidade, o padeiro permitiu que Ughetto se casasse com Adalgisa.
No Brasil, a tradição começou a expandir-se depois da Segunda Guerra Mundial, quando imigrantes italianos resolveram fazer o mesmo panetone consumido por eles na Itália na época de Natal.
Amigas, ao contrário do que tem acontecido nos posts anteriores desta semana, não deixarei aqui a receita do Panetone, pois tenho várias e todas elas diferem nalguma coisa e é uma receita um pouco difícil. Mas se alguém estiver interessada em fazer este bolo de natal italiano, peça que eu lhe enviarei por mail a receita.

De qualquer modo não poderia deixar passar a oportunidade de divulgar algumas receitas tradicionais da nossa doçaria de Natal, por isso amigas, espero que gostem e se deliciem.




Bolinhos de Jerimu

Receita da região do Douro e do Minho



Ingredientes:


2 kg de abóbora-menina (jerimu)

5 colheres de sopa de açúcar

60 g de farinha

1 colher de chá de fermento em pó

5 ovos

1 cálice de vinho do Porto

raspa da casca de 2 limões

Preparação:

Começa-se por cozer a abóbora em água temperada com um pouco de sal. Passa-se por um passador e espreme-se o puré obtido dentro de um pano, para se retirar toda a água. Junta-se ao puré de abóbora a farinha com o fermento, as gemas, o açúcar, a raspa das cascas dos limões e o vinho do Porto.

Mexe-se bem. Por fim, adicionam-se as claras batidas em castelo bem firme. Fritam-se colheradas desta massa em óleo bem quente.

Servem-se os bolinhos polvilhados com açúcar e canela.


Sonhos
Região do Minho e Douro





Ingredientes:

30 g de açúcar

50 g de manteiga

200 g de farinha

50 g de farinha maizena

4 dl de água

5 ovos

casca de limão

sal

Ingredientes para calda:

500 g de açúcar

1 casca de limão

1 casca de laranja

1 pau de canela

Preparação:

Num tacho põe-se a água, a manteiga, o açúcar, a casca de limão e uma pitada de sal. Leva-se ao lume e, quando levantar fervura, tira-se a casca de limão e juntam-se as farinhas, previamente peneiradas e misturadas.

Mexe-se muito bem com uma colher de pau até fazer uma bola. Tira-se do lume e deita-se num alguidar, mexendo sempre com a colher de pau até arrefecer completamente.

Juntam-se os ovos um a um, batendo sempre entre cada adição até o ovo estar completamente absorvido. Fritam-se colheradas desta massa em óleo abundante, mas um pouco quente (150ºC).

O lume deve estar no mínimo para que a temperatura se mantenha durante a cozedura dos sonhos.À medida que estes vão alourando, picam-se com um garfo ou com uma agulha de tricô.

Servem-se regados com a calda de açúcar.

Preparação da calda:

Levam-se ao lume a ferver 3 dl de água com açúcar. Juntam-se um pau de canela, as cascas de limão e laranja e deixa-se ferver durante 15 minutos. Retiram-se as cascas, deixa-se arrefecer e serve-se.

19 dezembro 2007

Bolo Rei



Não é possível falar-se na doçaria típica da época natalícia, sem se falar do famoso Bolo Rei, com a sua forma de coroa, as suas frutas cristalizadas e frutos secos (amêndoas, nozes e pinhões), a fava e o brinde.
Este bolo está carregado de simbologia, muito sinteticamente pode dizer-se que este doce representa os presentes oferecidos pelos Reis Magos ao Menino Jesus.


A côdea (a parte exterior) simboliza o ouro; já as frutas secas e as cristalizadas representam a mirra; por fim, o incenso está representado no aroma do bolo.
A explicação para a existência da fava no interior no Bolo Rei está ligada a uma lenda, segunda a qual quando os Reis Magos viram a Estrela de Belém que anunciava o nascimento de Cristo, disputaram entre si o direito de entregar ao Menino os presentes que levavam.
Como estes não conseguiam chegar a um acordo, um padeiro, para pôr termo à discussão, propôs fazer um bolo com uma fava no interior da massa, em seguida, cada um dos três magos do Oriente pegaria numa fatia, o que tivesse a sorte de retirar a fatia que possuísse a fava, ganharia o direito de entregar os presentes a Jesus. Não se sabe qual foi contemplado com a fatia premiada, pode ter sido qualquer um dos três, Baltasar, Belchior ou Gaspar.

É claro que isto é só uma lenda, o Bolo Rei tem, na verdade origens francesas. A receita do Bolo Rei coreu mundo, muito contribuiu para isso a fama que o bolo ganhou de proporcionar prosperidade a quem comesse a fatia que possuísse a fava. Contudo, dita a tradição que quem receber a fatia com a fava, tem de oferecer o Bolo Rei no ano seguinte.

Tanto quanto se sabe, a primeira casa onde se vendeu em Lisboa o Bolo-Rei foi a Confeitaria Nacional, certamente depois de 1869.

A pouco e pouco, a receita do Bolo-Rei generalizou-se. Outras confeitarias de Lisboa passaram a fabricá-lo, o que deu origem a versões diversas, que de comum tinham apenas a fava.
No Porto, foi posto à venda pela primeira vez em 1890, por iniciativa da Confeitaria de Cascais. Diz-se que este Bolo-Rei foi feito segundo receita que o proprietário daquela confeitaria, Francisco Júlio Cascais, trouxera de Paris.

Inicialmente, só era fabricado na véspera do Dia de Reis, mas a partir de 1920, a Confeitaria de Cascais passou a ter Bolo-Rei quase todos os dias.
Na altura, já muitas confeitarias de Lisboa o vendiam.
Assim, actualmente em Portugal, o consumo de Bolo Rei é mais significativo entre finais de Novembro e o dia 6 de Janeiro, o dia de Reis.

Embora, o gosto por este bolo no nosso país faça com que ele seja vendido durante todo o ano, a verdade é que as vendas deste disparam durante a época acima assinalada, até porque durante a época natalícia, o Bolo Rei não se limita a ser um bolo com um gosto agradável, ele é na verdade um verdadeiro símbolo desta época!

Não há dúvidas, que o Bolo-Rei veio de Paris. O «nosso» Bolo-Rei segue a receita utilizada a sul do Loire, um bolo em forma de coroa, feito de massa levedada (massa de pão). Acrescenta-se, de qualquer modo, que as várias receitas os bolos continham uma fava simbólica, que nem sempre era uma verdadeira fava, podendo ser um pequeno objecto de porcelana.
Hoje em dia, o Bolo-Rei inclui um brinde e uma fava. O brinde é um pequeno objecto metálico sem outro valor que não seja o de símbolo, e mesmo assim pouco evidente para a maioria das pessoas.


Como não podia deixar de ser, minhas amigas, aqui vos deixo a receita de Bolo Rei, não será certamente a receita original, mas de qualquer modo, não podia deixar de colocar aqui uma receita de Bolo Rei.


50g açúcar
750g farinha
1 fava
30g fermento de padeiro
175g frutas cristalizadas
250g frutos secos
raspas de laranja q.b.
raspas limão q.b.
150gr margarina
1 colher de sobremesa sal
4 ovos
1 dl. vinho do Porto
Preparação:
Depois de retirar as sementes que possam haver, pique as frutas e deixe-as a macerar com o vinho do Porto (deixe algumas inteiras para enfeitar). Dissolva o fermento de padeiro em 1 decilitro de água morna, junte a 1 chávena de farinha e deixe a levedar em lugar não muito frio durante 15m. Entretanto, bata a margarina, o açúcar, e as raspas de limão e laranja, junte os ovos (batendo um a um), e o fermento. Quando tudo estiver bem ligado adicione o resto da farinha e o sal.

Amasse até que a massa fique elástica e macia e junte as frutas, misturando muito bem.
Molde a massa numa bola, polvilhe com farinha e tape a massa com um pano, deixando levedar num ambiente não muito frio durante 5 horas.

Depois da massa ter duplicado de volume, coloque-a sobre um tabuleiro e faça-lhe um buraco no meio.
Introduza um brinde (bem embrulhado em papel vegetal) e 1 fava, e deixe levedar mais uma hora. Pincele o bolo com gema de ovo, enfeite com frutas cristalizadas inteiras, torrões de açúcar, pinhões, nozes, etc., e leve a cozer em forno bem quente.

Depois de cozido pincele o bolo-rei com geleia diluída num pouco de água quente.
Bom apetite!

18 dezembro 2007

Os frutos secos!




A apresentação de uma grande variedade de frutos secos no Natal é mais do que uma questão gastronómica.
Os frutos secos têm uma ligação muito forte e particular com o solstício do Inverno.
Na antiga Roma, eram um presente habitual durante as celebrações e eram especialmente apreciados pelas crianças, que os valorizavam quer como brinquedos quer como comida.
Os rapazes divertiam-se a jogar ao berlinde com eles.
Entre as classes sociais mais elevadas, os frutos secos tornavam-se mais especiais por serem cobertos de ouro, e estes frutos secos dourados serviam quer como presentes quer como decorações.
Para os romanos, cada tipo de fruto seco tinha um significado especial:
As avelãs evitavam a fome, as nozes relacionavam-se com a abundância e prosperidade, as amêndoas protegiam as pessoas dos efeitos da bebida.


Por isso, os frutos secos que colocamos à mesa no Natal são mais do que simples alimentos, é um antigo costume romano que promete a ausência de fome, pobreza e protege contra os excessos da bebida.

Hoje deixarei algumas receitas onde os frutos secos entram na confecção, por isso quando estiverem a comer nozes, avelâs ou amêndoas lembrem-se do seu significado.


Castanhas salteadas com Cogumelos


500 grs. de castanhas congeladas
1 cebola pequena
80 grs. de cogumelos frescos
pimenta moída na altura q.b.
sal q.b.
50 grs. de bacon cortado em cubinhos
50 grs. de margarina
1 litro de caldo de carne
Confecção :
Coza as castanhas durante 5 minutos no caldo de carne (1 cubo e meio para 1 litro de água). Escorra e reserve.

Aloure os cubinhos de bacon numa frigideira. Depois de estarem douradinhos, junte a margarina e a cebola finamente picada.

Quando esta estiver translúcida, introduza as castanhas e deixe alourar um pouco. Junte os cogumelos laminados às castanhas. Tempere com sal e pimenta e deixe saltear durante 10 minutos, mexendo de vez em quando.

Sirva como acompanhamento de carnes assadas no forno.


Bolos Podres de Natal
receita da região do Ribatejo


750 g de farinha de trigo
3,5 dl de azeite
250 gr de açúcar
2 dl de água
5 gr de canela
5 gr de erva-doce
amêndoas a gosto
Preparação:
Num tacho levam-se ao lume todos os ingredientes com excepção da farinha, do açúcar e das amêndoas. Deixa-se levantar fervura.Tem-se a farinha peneirada com o açúcar num alguidar e escalda-se com a mistura anterior a ferver. Amassa-se tudo muito bem e tende-se a massa em pequenos bolos de forma cónica, no cimo dos quais se pode espetar amêndoas a gosto.Colocam-se os bolos num tabuleiro e levam-se a cozer em forno quente.
Deixam-se arrefecer um pouco e depois passam-se por açúcar.
Migas Doces
receita da região de Trás os Montes e Alto Douro




12 ovos
18 colheres de sopa de açúcar
125 gr de miolo de noz
canela a gosto

Preparação:
Misturam-se os ovos com o açúcar e batem-se ligeiramente. Deita-se a mistura num tacho e leva-se a lume brando até começar a engrossar. Retira-se o preparado do lume e mexe-se um pouco mais. Deita-se na travessa. Parte-se o miolo de noz, esfregando-o entre as mãos, e junta-se ao doce.
Serve-se polvilhado com canela.



Bolo Pai Natal


120 gr Margarina ou Manteiga
200 gr Açúcar
3 Ovos
200 gr Tâmaras em tiras
50 gr Nozes em quartos
50 gr Amêndoas em palitos
2 colheres (sopa) de vinho do Porto
fermento
2 colheres de café Fermento em pó
2 dl Leite
Sal q.b
(Pôr os frutos secos a macerar com o vinho do Porto antes de começar a preparação)

Confecção :

Bater a margarina ou manteiga com o açúcar até obter uma massa leve e esbranquiçada; juntar as tâmaras, nozes e amêndoas que estiveram a macerar antes.
Juntar o fermento com a farinha e peneirar, misturar alternadamente a farinha e o leite, mexer até estar tudo bem misturado.

Cozedura: cozer em forma, com 25 a 30 cm de diâmetro, untada, a 180º (forno médio) +- 60 minutos.
Nota:
Bem embalado e no frigorífico este bolo conserva-se 1 a 2 semanas.

17 dezembro 2007

O Peru




Cristóvão Colombo conheceu o peru quando chegou à América. Ele acreditava estar a chegar às Índias por um novo caminho.

Por isso, o peru ficou conhecido na Itália como gallo d'Índia (ou dindio/dindo); na França, como coq d'Índe ou dinde; e na Alemanha, como calecutischerhahn, numa referência a Calcutá.
Por seu excelente sabor, foi logo aceite na Europa.

De tanto sucesso, em 1549, foi oferecido à rainha Catarina de Médicis, em Paris. No banquete foram servidas cem aves (70 "galinhas da Índia" e 30 "galos da Índia").
Era tão apreciado que se tornou o símbolo de alimento das grandes ocasiões.

Nos Estados Unidos, o peru representou o fim da fome dos primeiros colonos ingleses que lá chegaram, e hoje é prato obrigatório no Thanksgiving, ou Festa de Acção de Graças.

No Brasil a ave é apreciada desde a época colonial.





Como não podia deixar de ser, aqui vos deixo algumas sugestões para confeccionarem peru. Sim, porque em muitas casas em vez de cabrito, come-se o famoso peru, mas também deixarei uma de cabrito.


Perna de Peru Recheada



1 perna de peru com cerca de 800 grs. ou um pouco mais
75 grs. de pinhões
125 grs. de carne de porco picada
150 grs. de salsichas frescas de aves ou porco
50 grs. de toucinho entremeado
1 copo de vinho branco
1 dl de caldo de aves
2 dentes de alho
1 pitada de tomilho
1 pitada de alecrim
sal q.b.
pimenta q.b.
1 colher de sopa de salsa picada
2 gemas de ovo
1 colher de sobremesa rasa de farinha de trigo
1 colher de sopa de banha
1 colher de sopa de margarina
Confecção :
Com uma faca afiada, retire o osso da perna do peru deixando ficar um pedacinho na extremidade junto ao pé.
Deve ficar aberta e o mais inteira possível sem buracos na pele nem na carne (pode pedir no talho que lhe desossem a perna). Retire a pele das salsichas. Ponha as sultanas a macerarem num pouco de vinho de Porto, cerca de 20 minutos e escorra-as. Passe a carne de porco, salsichas e toucinho entremeado pela máquina de picar. Numa tigela, amasse muito bem as carnes com a farinha, gemas de ovo, pinhões e sultanas. Junte a salsa picada, tomilho e alecrim. Tempere com sal, pimenta e uma pitada de noz-moscada. Amasse bem. Coloque este recheio na perna de peru.

Feche e una os bordos da perna, coza com uma agulha e linha e ate em volta com fio próprio para cozinha. Coloque a perna num tabuleiro. Pise os alhos com um pouco de sal e faça uma papa com a banha e margarina. Barre com esta papa a perna de peru. Deite o vinho e o caldo por cima. Leve a assar em forno médio virando a carne de vez em quando cerca de + ou - 50 minutos, mas convém verificar se está cozida.

Deixe arrefecer um pouco, retire os fios com cuidado.

Sirva em fatias numa travessa decorada com rodelas de laranja.

Acompanhe com couve roxa e arroz de açafrão.
Bom apetite!


Peru no Forno com Nozes



1 peru não muito grande
1 dl de azeite
2 dl de vinho branco
1 dl de água
12 dentes de alho
q.b. de sal e pimenta
100 grs de miolo noz
500 grs de brócolos cozidos


Confecção :

Corta-se o peru aos bocados e tempera-se com os dentes de alho pisados com o sal.
Frita-se no azeite, até ficar bem douradinho.

Num pirex, por o peru com o vinho, água e a pimenta. Levar ao forno e a meio da assadura, juntar o miolo de noz.
Rectificar o tempero e acompanhar com brócolos cozidos.

Cabrito Assado no Forno com Batata Padeiro e Grelos Salteados


1 Cabrito
0,3 kg Cebola
50 gr Alho Seco
2 dl Óleo
2,2 kg Batata
1 kg Grelos de Nabo
100 gr Banha de Porco
10 gr Colorau
2 dl Azeite
q.b. Louro
q.b. Sal q.b. Pimenta

Confecção:

Cortar o cabrito e temperá-lo com uma pasta feita de alho, louro, vinho branco, azeite, banha, sal, pimenta, colorau, alecrim e rosmaninho. Envolver o cabrito nesta pasta e deixar marinar 12 horas. Retirar o cabrito do tempero e assar. Servir o cabrito com batata à Padeiro e grelos salteados em azeite e alho.

Guarnições:
Batata à Padeiro - batata em gomos, frita e salteada com cebola em meias luas, com bacon picado e colorau.

Bom apetite!

16 dezembro 2007

A palavra Ceia!

Queridas amigas penso que a partir de hoje, valerá a pena lerem os posts que vou colocar ao longo desta semana, mesmo que os achem um pouco longos, valerá a pena lê-los até ao fim. São curiosidades, dicas e receitas de Natal, para que este Natal possa ser vivido no verdadeiro sentido da Palavra. Que possamos viver esta data, celebrando o nascimento do Menino Jesus,
Salvador do Mundo. Um Santo e Maravilhoso Natal para todas vós.
Aproveitem e liguem a música que escolhi para vós e deixem-se levar pela magia do Natal.


A palavra ceia (do latim coena) tem como significado a refeição que se toma à noite, sendo geralmente a última de cada dia. Havia apenas duas refeições por dia na vida de um oriental. A primeira era ao meio-dia, pouco mais ou menos. A segunda, chamada ceia, constituía a principal refeição e era a determinada hora da tarde.

A Ceia de Natal é uma festa de família, onde todos compartilham da mesma refeição com alegria, prazer e vida.

É essencialmente um meio de união nos lares das famílias cristãs, a festejar a data do nascimento de Jesus.

Muito bem colocado é o adágio popular italiano que diz: La Pasqua con chi vuol; il Natale con i suoi! ("A Páscoa com quem você quiser; o Natal sempre com os seus!").

Ou seja, a Ceia de Natal é realmente um motivo de reunião dos familiares, pais, filhos, netos, enfim, todos juntos num verdadeiro ambiente cristão!

À meia-noite fazem-se orações, cantam-se músicas natalícias e, quase sempre, dentre elas a mais célebre e conhecida Noite Feliz.


Entre emoções, recordam-se os ausentes e os que se foram para sempre, os pensamentos voam distantes, relembrando nossos entes mais queridos.


A amizade e o lado bom do ser humano é exaltado em palavras carinhosas e cheias de virtudes,entremeadas de abraços, sorrisos e beijos, quando também não faltam lágrimas de emoção ou de evocação...É o espírito de Natal, tornando os corações mais sensíveis e humanos, doces e suaves, compreensíveis e generosos, amigos e solidários, tolerantes e amorosos!


Parece que nesses preciosos instantes o Cristo está mais junto de todos, mostrando Seu magnífico exemplo de caridade, humildade, sacrifício e amor ao próximo.

Como seria maravilhoso se o comportamento humano fosse, durante o ano todo, igual ao do Natal, revivendo a paz, a harmonia, a compreensão, o amor e a profusão de bons sentimentos!


A MESA

A mesa, geralmente é farta, com iguarias raras. As frutas secas, de origem europeia, dão um sabor diferente à ceia. São nozes, castanhas, amêndoas, avelãs, figos secos, sem falar dos bons vinhos... Não se esqueçam como lá diz o velho ditado "os olhos também comem" por isso amigas caprichem na vossa mesa de consoada.



Os costumes e hábitos europeus, atravessando distâncias chegaram aos trópicos, e estes vivem momentos diferentes que são repetidos, invariavelmente, todos os anos.



No centro da mesa são colocadas velas e enfeites natalícios.
No mesmo ambiente vê-se também a árvore de Natal, com bolas multicolores e lâmpadas em forma de velas que, iluminadas, dão um ar festivo e aconchegante.
Como já tinha dito num post atrás,as velas simbolizam a luz, a chama viva, iluminando a existência, o caminho, eliminando as trevas, dando a claridade e o calor...Luz que é vida; Luz verdadeira que, vinda a este mundo ilumina todo homem; Deus é Luz e Jesus Cristo é esta Luz. Jesus Cristo é Luz:, Sol e Esplendor.
Por isso deixo-vos algumas ideias simples para alguns arranjos de Natal. Podem-se fazer coisas lindas sem gastar muito dinheiro.




Assim, acendendo a vela de Natal, simboliza-se Jesus, Luz do mundo e Luz dos povos, Luz: das próprias vidas, por isso mais uma vez vos desafio neste Natal a colocarem bastantes velas na vossa casa de modo a que a Luz de Jesus possa brilhar e aquecer o vosso Natal.
Cristo disse:


"Vós sois a luz do mundo... que vossa luz brilhe diante dos homens, para que vendo vossas boas obras glorifiquem o Pai que está nos Céus" (Mateus 5. 14-16).



ENTRADAS


Ananás com Bacon

Ingredientes :
18 fatias de bacon (não muito grossas)
1 ananás
Confecção:

Depois do ananás descascado, corte 3 rodelas.Retire o talo às rodelas de ananás, corte cada rodela em 6 pedaços.Enrole-as em bacon e espete um palito em cada rolo para segurar.Frite-as em muito pouca gordura.

Sirva num prato enfeitado com alface ripada.

Em vez de ananás se preferir pode usar tâmaras, mas aí deverá retirar o caroço da tâmara antes de enrolar o bacon.

TÁBUA DE QUEIJOS


Deve ser composta de queijos variados, escolhidos conforme a época ou o gosto e acompanhados de nózinhas de manteiga, cominhos, um moinho de pimenta e pratos com fatias de pão escuro, pão branco, de centeio, e bolachas de água e sal.

Poderá enfeitar a tábua com uvas pretas ou brancas e algumas metades de nozes.

Convém ter em conta que queijos de sabor mais intenso ligam melhor com pães ácidos, como o de centeio ou de mistura.

Os queijos deverão ser apresentados sem invólucro ou qualquer embalagem e sobre uma camada de folhas de vinha ou na falta, sobre uma folha de couve.

Boneco de Neve


Nos países frios, as crianças acostumaram-se a sair nos dias de Natal com neve para criarem seu próprio homem de neve.





O processo é muito simples, só é preciso armar duas grandes bolas de neve e colocá-las uma sobre a outra. É preciso uma cenoura para servir de nariz, um cachecol velho, um chapéu, algumas laranjas para os olhos e quatro galhos para servir de pés e mãos.

A tradição popular acabou virando mania e transformou-se em peça de decoração de árvores de Natal, mesmo nos países tropicais.


15 dezembro 2007

Os Reis Magos

No tempo do Rei Herodes, três reis magos chegaram do Oriente a Jerusalém: Belchior, que era um ancião, Gaspar, um jovem branco, e Baltazar, um homem de raça negra e barba.

Na sua chegada, os reis magos anunciaram ao povo de Jerusalém que havia nascido o rei dos judeus em Belém.

Ainda que todo o povo se tenha alarmado, Herodes deu-lhes permissão de viajarem até Belém na busca do menino.


Pelo caminho uma estrela os guiou até ao berço onde estava o menino com sua mãe.
Os três reis ficaram alegres ao vê-Lo e ofereceram seus presentes: ouro, incenso e mirra.
Depois, regressaram à sua terra por outro caminho, com medo da reacção de Herodes.

Desde então, o dia 6 de Janeiro é celebrado em muitos países pela chegada dos reis magos. Nesse dia, é considerada uma tradição dar presentes às crianças que tenham-se comportado e carvão aos que foram maus durante o ano.


14 dezembro 2007

Os presentes

Os presentes de Natal já se tornaram um ritual obrigatório.



E embora sejam apontados motivos religiosos para a oferta de prendas, ela tem raízes mais antigas.



A tradição de oferecer presentes já existia no Séc. VIII antes de Cristo. Naquela altura era hábito oferecerem uns aos outros raminhos de oliveira.


Em Dezembro, estando já passada a primeira metade dos rigores do Inverno, a celebração era pontuada por um grande consumo de alimentos. Como cada agricultor tinha uma especialidade própria, surgiu a tradição de trocar produtos de forma a que todos pudessem consumir alguma variedade.
Os romanos reforçaram este hábito, aumentando o volume e valor das ofertas.


Mais tarde, os cristãos adoptaram este costume, simbolizando a oferta de presentes, patente nas ofertas trazidas pelos Reis Magos ao Menino Jesus.






AS VELAS


Os romanos acendiam velas pela altura do solstício de inverno para terem luz e calor.

Grandes ou pequenas, de formas e cores inumeráveis, são figuras de cera que simbolizam, para os crentes, a luz de Cristo

Representam o fogo purificador que regenera e renova , dando-nos esperança.



Deixo-vos uma sugestão para este Natal. Usem e abusem das velas. De cores, formas e tamanhos diferentes e deixem que a luz de Jesus Cristo brilhe no vosso lar e sobretudo no vosso coração.






prémios e miminhos ganhos