Ninguém pode prender uma águia na floresta. Pode-se cercá-la de um coro dos mais maviosos pássaros, pode-se dar-lhe um poleiro no melhor galho de um pinheiro, pode-se encarregar outras aves de lhe trazerem as mais deliciosas iguarias: ela desprezará tudo.
Ela estenderá suas possantes asas e, fitando os píncaros dos montes, cortará os ares em direcção às mansões ancestrais, situadas entre penhas e rodeadas da música selvagem dos temporais e das cascatas.
A alma do homem, em seus vôos de águia, não achará pouso senão na Rocha Eterna. Suas mansões ancestrais são as mansões do céu.
Seus rochedos são os atributos de Deus.
O impulso do seu vôo majestoso é a eternidade.
"Senhor Tu tens sido a nossa morada de geração em geração."
3 comentários:
Bom dia, Anita!
Muito bonita a essa metáfora da águia; fôramos nós como ela!Infelizmente, tudo nos atraí e seduz, afastando-nos do "voo" certo.
Desta vez temos que nos encontrar, Anita. Quando estarão vocês em Guimarães? Envia-me por email as datas, ok? Vamos tentar conciliar horários.
Uma boa semana!
Beijinhos
Olá linda amiga
Belo texto !!
Passo numa fugidinha..para desejar semana abençoada!!
Bjinhos muitos e doces,
fica bem, fica com Deus,
Graça
Linda, linda esta postagem!!!
E como águia que somos, estou na época de ficar em uma rocha bem alta, esperando renascer as penas, o bico e a vida...
bjs, querida
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