30 setembro 2008

Lembrando de esquecer...




Clara Barton, que fundou a Cruz Vermelha americana quando tinha 51 anos, era considerada "tímida como um rato, mas brava como um leão".

Comprometida com a sua missão, continuou a exercê-la mesmo na velhice.

Não deixou que a idade a atrapalhasse. Ela ia aonde quer que houvesse alguém precisando de conforto, em áreas de guerra, locais onde havia enchentes, terramotos ou febre amarela.

Aos 77 anos, estava nos campos de batalha de Cuba, na guerra hispano-americana.

Clara continuou seu trabalho até morrer, aos 91 anos.

Um dia, já bem velhinha, alguém a lembrou de uma ofensa que lhe fora dirigida, anos antes. Mas ela agiu como se jamais tivesse ouvido falar daquilo.

- Não se recorda? - a amiga perguntou.

- Não - Clara respondeu. - Lembro-me nitidamente de ter esquecido isso.

E nós como reagimos quando nos ofendem? Será que seríamos capaz de responder como Clara Barton e esquecer perdoando as ofensas que nos são dirigidas?

Vale a pena reflectir sobre isto!!!

29 setembro 2008

Idade...



Gosto de remexer no meu "baú de recordações" e encontrar textos que guardei para um dia usá-los. Foi o que aconteceu! Encontrei este:

"Entra pela velhice com cuidado pé ante pé, sem despertar rumores que despertem lembranças do passado, sonhos de glórias e ilusões.

Do que tinhas no pomar plantado apanha as frutas e recolhe as flores, mas lavra ainda a planta do teu eirado que outros virão colher quando te fores.

Não te seja a velhice enfermidade, alimenta no espírito a saúde, luta contra as tibiezas da vontade, mantêm-te jovem, pouco importa a idade.

Tem cada idade a sua juventude."

28 setembro 2008

O valor da amizade!!!



Já alguma vez parou para pensar sobre o valor da amizade?

Às vezes encontramo-nos preocupados, ansiosos, em volta de situações complicadas, nos sentindo meio que perdidos, mas somente o facto de conversarmos com um amigo, desabafando o que nos está no íntimo, já nos sentimos melhor, mesmo que as coisas permaneçam inalteradas.

Quantas vezes são os amigos que nos fazem sorrir quando tínhamos vontade de chorar, mas a sua simples presença traz de volta o sol a brilhar em nossa vida.

Entretanto, não existe só alegria, amor, felicidade nesta relação que como em qualquer outro relacionamento, passa por crises passageiras, por momentos intempestivos, abalos ocasionais.

Ainda que tenhamos muito carinho pelo amigo em questão, às vezes por insegurança, por ciúme, por estarmos emocionalmente alterados ou nos sentindo pressionados, acabamos sendo injustos com ele e isso pode ser recíproco.

Há amigos que nos ensinam muito, fazem-nos ver situações que às vezes não percebemos o seu real sentido, compartilham a sua experiência connosco, falam-nos usando da verdade que buscamos encontrar.

Ao longo da nossa vida muitos amigos passam por ela e deixam-nos saudade, mas também deixam a recordação de tudo que foi vivido.

Amigos são irmãos que a vida nos deu para caminhar connosco ao longo da nossa jornada espiritual, extrapolando os limites do tempo, continuando quando e onde Deus assim o permitir.

25 setembro 2008

Doutor 3h


(A história é longa, porém muito edificante e vale mesmo a pena ler)


Era sábado e o dia ia ser longo e muito importante para todos os formandos.

Meninas com salão de beleza marcados, rapazes nadando logo de manhã para evitar o "stress", a companhia responsável pela formatura e baile acertando os últimos detalhes no auditório da Universidade e no Salão Nobre.

Todos estavam ansiosos, preocupados, assustados, cheios de expectativas. Carros iam e vinham da portaria das faculdades.

O pessoal da decoração dava os últimos retoques na arrumação da mesa do Corpo Docente, a empresa de som ligava cabos enormes em todos os pontos do auditório, a iluminação colocava as últimas lâmpadas que faltavam, a floricultura acertava os corredores por onde as moças e os rapazes iriam descer e o outro por onde iriam subir.

As camareiras davam os últimos retoques nas lindas togas de formatura, os fotógrafos montavam o estúdio móvel na porta do Salão Nobre, a cantina precavia-se de muitos salgadinhos e refrigerantes, enfim, tudo corria contra o tempo, contra o relógio.

Três da tarde. A cerimónia iria começar às 4h, impreterivelmente. O Prof. Dr. Astrogésilo Pessoa Couto, grande celebridade e Reitor da Universidade não se dava ao luxo de começar um minuto atrasado. Dizia-se que acertava o seu relógio pelo Big-Ben de Londres, até que inventaram o tal "relógio atómico", que ele fez questão de instalar no seu computador.

Assim, acontecesse o que acontecesse, às 4 horas a cerimónia iria começar. Muita gente rica ia chegando.

O estacionamento da faculdade mais parecia um desfile de moda e revenda de automóveis importados: BMW, HONDA, DAEWOO, AUDI etc. Até FERRARI e JAGUAR apareceram! Madames muito bem vestidas estavam presentes.

Havia gente da TV, cujos filhos estariam se formando. Mas tinha também um bom grupo de gente simples, humilde, lutadora, que também tinha filhos se formando ali.

Seus trajes demonstravam que haviam alugado no "Black Tie" mais próximo do bairro.

Não tinham familiaridade com a roupa, com os saltos, com as gravatas, com os colares.

Até ficavam um tanto desconcertadas, pois queriam fazer bonito e não envergonhar os filhos.

Quatro horas. Como já dissemos, a empresa responsável pela cerimónia deu início ao evento. Algo em torno de 700 pessoas presentes. Também, pudera: 89 formandos, 35 em Letras, 12 em Pedagogia, 30 em Direito e 12 em Engenharia de Informática.

Uma grande festa. Lugares contados, reservados para duas ou três pessoas de cada formando, e o restante disputado palmo a palmo pelos presentes do lado de fora ou em pé nos arredores. Havia uma tela gigante para que todos acompanhassem do lado de fora.

Primeiramente a entrada do Reitor. Palmas efusivas. Então a mesa da directoria e por fim, o corpo docente, palmas afectuosas.

Apresentação das funções de cada um e tudo o que de praxe, se costuma fazer numa cerimónia de formatura.

Cantaram o Hino Nacional . As palavras do Patrono da Turma, enfim, tudo o que se costuma haver nessas páginas inesquecíveis na vida de quem se forma.

No momento da entrada, as torcidas no meio do auditório. Alguns estavam organizados. Outros, mais discretos, levaram faixas, onde se lia: "SONINHA, VALEU O ESFORÇO - PARABÉNS, DOS SEUS PAIS QUE TE AMAM"; "CARLINHOS, PARABÉNS! TE AMO! tUA NOIVA".

Cada um se emocionava do seu jeito.

Umas garotas choravam. Outras coravam. Os rapazes erguiam as mãos como se fosse um golo do seu clube. Outros faziam o "V" da vitória, e um a um foram chegando com suas togas bem alinhadas e majestosas.

Chegada a hora de passar a palavra ao orador das turmas (combinaram ter um só orador, pelo tempo despendido na cerimónia e pela proximidade do horário do baile, que se seguiria dentro de uma hora), o Júlio, ou melhor, Dr. Júlio Lacerda Loyola Anastácio (nome de advogado desde nascença), foi aclamado, quase levado nos braços dos formandos, que estavam do lado direito do auditório, que tinha formato de teatro.

Sua prédica havia sido impressa para todos acompanharem. Os formandos sugeriram o que o Júlio teria que falar. Estava tudo préviamente combinado.

"Ilustríssimo Senhor Doutor Professor Astrogésilo Pessoa Couto, digníssimo Reitor de nossa egrégia Universidade, Senhor Professor Carlos Marques Lara, digníssimo pró-reitor da área de humanas, etc... etc..."

Num outro trecho as tradicionais palavras: "Foram árduas as nossas batalhas: cansados do labor diurno, cá chegávamos, com fome, tanto do pão quanto do saber, e éramos fartos pelos nossos valorosos Mestres, que tudo davam de si... etc". Tudo ia muito bem. Até que Júlio se engasgou, ao dizer uma palavra que estava além do texto:

"Agora, Senhor Reitor e senhores formandos, preciso dizer algo pessoal...

" Os formandos gelaram. - "Ele vai fazer asneira". - "Júlio, cala a boca, termina logo". - "Ih, cara, sujou. Ele vai embolar tudo". - "Sabia que no final ele iria estragar tudo".

Mesmo conhecendo a cara de desaprovação da turma, Júlio continuou, branco, pálido, engasgado, mas firme, dizendo:

- "Senhor Reitor, Corpo Docente, Formandos, Familiares e Amigos: Preciso confessar algo, para fazer justiça e, ao mesmo tempo, reconhecer o que é certo. Todas as coisas aqui foram muito importantes: aulas, colegas, materiais didácticos, a seriedade de nossa secular instituição, tudo. Mas há algo que está faltando no meu texto, e não lerei o que vou dizer, porque o que tenho para falar vem das letras escritas a ferro, dentro da minha alma.

Devo este dia inesquecível e histórico às 3 da manhã de cada dia desses 5 anos.

- "Três da manhã?", pensaram os formandos. "Esse cara bebeu. Ah, Júlio, pára de enrolar e desce logo... Ah, se te pego na saída..."

- "Nunca desfrutei de amizade com o meu pai. Na verdade sempre o desprezei. Tanto é assim que ele não está aqui, entre os meus convidados, porque não se pode locomover e eu não fiz o menor esforço para trazê-lo. Aqui estão minha mãe e irmã, mas não meu pai. E ele é responsável pelas três da manhã.

Durante 5 anos eu acordei várias vezes no meio da madrugada, e, não raras vezes, às 3h da manhã. Meu pai, que empregou quase todo o seu moderado salário no meu curso, mesmo sendo por mim ignorado, entrava no meu quarto, com enorme esforço, às vezes caía, mas sempre levantava, e orava a Deus.

Sim, ele me apresentava a Deus. Tenho marcas no meu cobertor que não foram feitas por doces ou refrescos que derrubei, nem pontas de cigarro que deixei acesas na minha cama. São as lágrimas do meu pai, que pedia a Deus para fazer-me feliz, fazer-me íntegro, para guardar-me de acidentes, para proteger-me de bandidos, para abrir o meu entendimento na compreensão das matérias, para abrir-me oportunidades de trabalho na área. Ele chorava, pedia, dizia a Deus para que tocasse no meu coração e fizesse de mim um homem e um cristão.

Mas, Senhor Reitor, não foi isso o que mais me tocou. O que marcou a minha vida, e é a razão desta homenagem, era a frase com a qual ele sempre se emocionava e chorava copiosamente junto a mim. Ele dizia:

'Deus, como eu amo o meu filho, fruto de mim mesmo! Deus, como eu o admiro! Deus, como eu lhe quero bem! Deus, faça o que quiser comigo, mas abençoe o meu filho, porque, depois de Ti, ele é a razão do meu viver! E dá-me o privilégio de que um dia ele me ouça, que ele me ame também!'

Júlio chorava. O Reitor tossia, para disfarçar a emoção, os formandos estavam com a cabeça baixa, pois sabiam que o Júlio tinha feito a coisa certa e estavam envergonhados de terem desaprovado sua atitude no início.

O auditório se derretia. E, num ápice de dor e amor, Júlio gritou:

- "Meu pai, como eu queria te dizer EU TE AMO!"
De repente a porta do corredor central se abre subitamente, e uma cadeira de rodas entra, guiada por uma enfermeira, e o pai de Júlio entra, magrinho, cabelos grisalhos, rosto cansado, voz baixa, mas grita com toda a força do seu ser:

- "Eu sei que você me ama, filho! EU SEMPRE TE AMEI! Seja feliz, meu filho, seja feliz!!!"

Júlio quebra o protocolo e sai correndo da tribuna corredor fora e vai abraçar o seu pai, chorando no seu ombro copiosa e demoradamente.

Todos, unanimemente, chorando e gritando "BRAVO! BRAVO!", aplaudiam longamente a cena fantástica e novelesca que ora se fazia viver no mundo real!

Foram 5 minutos, os cinco minutos mais importantes já vividos naquela universidade! Chamado novamente à tribuna, recebeu o seu grau e diploma. Então gritou:

- "PAI, ISSO É POR VOCÊ! TE AMO!"

O pai sorriu, mas já não tinha forças para falar. No seu coração ele via galardoado todo o seu esforço, o salário minguado dedicado à faculdade do rapaz, e, principalmente, às três horas de toda madrugada. Ele estava feliz. Podia morrer tranquilo. Mas, morrer, já? Ele não tinha planos para morrer agora, naquele instante. Queria desfrutar dessa alegria indizível. Deus ainda lhe deu alguns anos, os melhores da vida dos dois, do Dr. Júlio e do seu pai, que se tornaram os melhores amigos. Aliás, Júlio ficou conhecido na comunidade académica como "Doutor Três Horas".


"Honra a teu pai e à tua mãe, para que se prolonguem os teus dias, na terra que o Senhor teu Deus te dá." (Ex. 20.12.)


Que Deus dê aos leitores, que têm pais vivos, a oportunidade de fazê-lo em vida, honrar o pais.

Flores no túmulo murcham. Flores no coração desabrocham, PARA SEMPRE!!!


Tenham um abençoado fim de semana!!!


24 setembro 2008

Barco encalhado



Isto é uma história veridica!



Em Agosto de 1918, um saveiro estava sendo puxado por um rebocador, no Rio Negará, quando o cabo rebentou.

As fortes correntes logo conduziram o barco em direcção às cataratas.

Quando estava para cair, o barco encalhou em algumas rochas bem acima das quedas.

Os dois homens que estavam a bordo foram salvos apenas no dia seguinte.

Eles passaram uma noite de tensão pois esperavam a qualquer momento, despenharem-se para a morte.

Isto aconteceu faz quase noventa anos e a velha barcaça continua lá, no mesmo lugar, até hoje.

Jamais aconteceu a queda prevista.

Os dois homens preocuparam-se demais. A esperada queda do barco, que trouxe ansiedade e desespero aos dois homens, não aconteceu... Da mesma forma, a maioria dos problemas que tiram nossa paz e alegria, também não nos atingirão.

A preocupação é como um barco encalhado nas pedras. Ela nunca nos levará a lugar algum ! Vivamos um dia de cada vez.

Quando Deus está no leme do barco tudo está sobre controle!

Tenham um dia abençoado!

22 setembro 2008

A semeadura



Quem planta árvores, colhe alimento.

Quem semeia flores, colhe perfume.

Quem semeia o trigo, colhe o pão.

Quem planta amor, colhe amizade.

Quem semeia alegria, colhe felicidade.

Quem planta a vida, colhe milagres.

Quem semeia a verdade, colhe confiança.

Quem planta fé, colhe a certeza.

Quem semeia carinho, colhe gratidão.

Somos semeadores conscientes, espalhamos

diariamente milhões de sementes ao nosso redor.

Que possamos escolher sempre as melhores,

para que, ao recebermos a dádiva da colheita farta,

tenhamos apenas motivos para agradecer...



21 setembro 2008

Para reflectir...



Natalie Gilbert, de 13 anos, ganhou um prémio e foi cantar o Star Spangled Banner, hino dos EUA, no jogo da NBA.


Vinte mil pessoas no estádio, ela afinadinha. De repente o braço treme, ela engasga, esquece a letra... DEU BRANCO !!!!!


Treze anos. Sozinha ali no meio...


O Público estupefacto ameaça uma vaia... Mas eis que algo acontece, Mo Cheeks, técnico dos Portland Trail Blazers, aparece ao seu lado e começa a cantar, incentivando-a e trazendo o público junto.


Bonita cena de solidariedade, e o que é mais incrível... Só o técnico tomou a iniciativa e ir até lá para ajudar, enquanto os demais à volta dela só observavam estupefactos...


Isto mostra como uma atitude de liderança e de solidariedade NA HORA CERTA, pode fazer uma grande diferença para ajudar um ser humano e mudar a história do JOGO...


Uma cena muito tocante.

...E nós, normalmente, estamos na vaia ou no apoio?


19 setembro 2008

Falar...


Hoje, ao ler este pensamento de um filósofo inglês lembrei-me de colocar aqui para vocês opinarem.
"Quando ouvirdes falar mal do vosso próximo, começai por cortar a metade, mais um quarto e guardai o resto para vós."

Será que conseguimos fazer isso? Vamos tentar?

Tenham um bom fim de semana !

18 setembro 2008

Bom dia felicidade!


Sabe aqueles dias em que você quer fazer algo inusitado ou um dia totalmente diferente dos normais.

Nestes dias, passam pela sua mente imagens vibrantes de loucuras gostosas da vida. Imagens que geralmente acompanham um sorriso e uma emoção diferente.

Mas você sente medo de executá-las pelo simples facto do ridículo dominar a sua timidez ou ainda pela não aceitação dos outros de praticar o inusitado.

Pois quero lhe dizer que o mundo precisa de mais pessoas "loucas".

Que tal uma loucura saudável de enviar um cartão gigante apaixonado para a sua namorada/o, preparar um jantar à luz de velas sem ele/a esperar, publicar um outdoor em homenagem aos seus pais queridos, sair para tomar um gelado com o seu filho/a numa tarde de terça-feira qualquer, ir buscar o seu filho mais cedo na escola e dar uma volta no parque mesmo que não seja Domingo, preparar uma festa surpresa para um amigo querido na empresa, fazer uma viagem diferente com a sua família e acima de tudo, mostrar que você é capaz de fazer mil loucuras para alguém neste mundo ser feliz.


Quebre os paradigmas do medo e faça hoje mesmo uma pessoa feliz.


Desejo-lhe uma sexta feira muito feliz!

16 setembro 2008

Um pequeno quarto...





(...) um pequeno quarto junto ao muro, (...) II Reis 4:10





"Um pequeno quarto junto ao muro" - Para descansarmos na presença de Deus, não precisamos de uma sala de abóboda imponente. Um pequeno quarto basta.

Deus está presente quer o busquemos na montanha majestosa, quer num recanto anónimo do nosso mundo diário.

Ele é o Deus das grandes tempestades que se abatem sobre nós e o Deus dos momentos doces de alegria, que se sucedem pela sua misericórdia e constroem toda a nossa vida.

Ele é o Deus das montanhas e o Deus dos vales; o Deus do espaço impossível de medir e o Deus das flores pequeninas, que pisamos sem ver.

"(...) um pequeno quarto junto ao muro" - Um espaço escolhido para um encontro diário com Deus.

Qualquer lugar que tu separes para falar com Deus é um bom lugar, por mais humilde que seja, por mais simples que seja.

Deus é o Deus das coisas simples e das coisas comuns de todos os dias.

Constrói hoje o teu "pequeno quarto junto ao muro" e verás a diferença na tua vida e na de outros para quem te tornarás uma benção, um lugar de refúgio na tempestade.

Tenham um dia maravilhoso!!!





15 setembro 2008

Restaura-me...



Restaura-nos, ó Deus! Faze resplandecer sobre nós o teu rosto, para que sejamos salvos.

Salmo 80:3

RESTAURAR significa recuperar; reconquistar; renovar.



Muitas vezes nos impressionamos com o trabalho dos restauradores, quando vemos uma obra de arte outrora danificada, e através das mãos de profissionais competentes, torna-se como nova.

No texto acima o salmista Asafe, clama: Restaura-nos, ó Deus!
Quantas vezes no percurso das nossas vidas, encontramo-nos em situações difíceis, e o único que pode fazer com que reconquistemos o que foi perdido, é o nosso Deus eterno, o restaurador Supremo.

Quantas pessoas pelo mundo fora, necessitam recuperar o que foi perdido, como:
o casamento que se desmantelou, as finanças fora de controle, o relacionamento entre pais e filhos que se quebrou, amizades de muitos anos trincadas pelas intrigas, a paz de alma que desapareceu, a saúde que se tornou precária, o emprego que parecia tão seguro já não existe, a comunhão com os irmãos na igreja sumiu, o desejo ardente de orar e estudar a Palavra de Deus foi-se embora, a gostosa intimidade com Jesus que trazia tanta alegria foi perdida...
Em momentos como estes onde parece que tudo está acabado, quando todos os recursos humanos falharam, resta uma esperança!
Ter no coração o desejo ardente de passar pelas mãos do grande Restaurador e com muita humildade no coração, reconhecer os erros e clamar:
Restaura-me, ó Deus! Ajuda-me a recuperar o que perdi, trabalha na minha mente, corrige meus procedimentos de vida, para que eu esteja andando no padrão do teu carácter.
Senhor, eu quero ser renovado, coloco-me em Tuas mãos, como o barro nas mãos do oleiro.

Restaura-me, ó Deus!

PARA REFLETIR: O que precisa ser restaurado na minha vida?

14 setembro 2008

Inicio do ano



Mais um ano lectivo que vai começar e por isso quero hoje desejar a todos os estudantes o maior dos sucessos para este ano escolar de 2008 - 2009.


Que Deus abençoe a cada criança, jovem neste novo desafio.


Sabemos que no príncipio o ânimo é grande mas que ao longo do ano lectivo esse mesmo ânimo às vezes vai desaparecendo.

Que Deus vos renove as forças a cada manhã para que possam encontrar paz interior e forças para as tarefas diárias.


Bem hajam e muitos beijinhos cheios de amor.

12 setembro 2008

Doze pratos...




Um príncipe chinês orgulhava-se da sua colecção de porcelana, de rara quão antiga procedência, constituída por doze pratos assinalados por grande beleza artística e decorativa.


Certo dia, o seu zelador, num momento infeliz, deixou que se quebrasse uma das peças.
Ao tomar conhecimento do desastre e possuído pela fúria, o príncipe condenou à morte o dedicado servidor que fora vítima de uma circunstância fortuita.

A notícia tomou conta do império, e às vésperas da execução do desafortunado servidor, apresentou-se um sábio bastante idoso, que se comprometeu a devolver a ordem à colecção, se o servo fosse perdoado.

Emocionado, o príncipe reuniu a sua corte e aceitou a oferenda do venerado ancião.
Este solicitou que fossem colocados todos os pratos restantes sobre uma toalha de linho, bordada cuidadosamente, e os pedaços da preciosa porcelana fossem espalhados em volta do móvel.

Atendido na sua solicitação, o sábio acercou-se da mesa e, num gesto inesperado, puxou a toalha com as porcelanas preciosas, atirando-as bruscamente sobre o piso de mármore e quebrando-as todas.

Ante a perplexidade que tomou conta do soberano e de sua corte, muito sereno, ele disse:
- Aí estão, senhor, todos iguais conforme prometi. Agora podeis mandar matar-me. Dado que essas porcelanas valem mais do que as vidas, e considerando-se que sou idoso e já vivi além do que deveria, sacrifico-me em benefício dos que irão morrer no futuro.
Assim, com a minha existência, pretendo salvar doze vidas, já que elas, diante desses objectos nada valem.

Passado o choque, o príncipe comovido, libertou o velho e o servo, compreendendo que nada há mais precioso do que a vida em si mesma.


Quantas vezes, deixamos o nervosismo do momento tomar lugar nas nossas vidas e com duras palavras ferimos a quem amamos!
Quantas coisas colocamos na frente do amor, do respeito, da compreensão que deveríamos ter?

Que durante esta semana, tenhamos tempo para meditar se não estamos matando por um prato quebrado...




11 setembro 2008

Ajuda ...




Aquela era uma noite como outra qualquer para aquele moço cego que voltava para casa pelo mesmo roteiro de sempre, desde há três anos.

Ele seguia tacteando com a sua bengala para identificar os acidentes do caminho, que eram seus pontos de referência, como todo deficiente visual.
Mas, naquela noite, uma mudança significativa havia acontecido no seu caminho: um pequeno arbusto, que lhe servia de ponto de referência e estava ali pela manhã, fora arrancado.
A rua estava deserta e ele não conseguia mais encontrar o rumo de casa. Andou por algum tempo, e percebeu que se havia afastado bastante da sua rota, pois verificou que estava numa ponte sobre o rio que separa a sua cidade da cidade vizinha.
Era preciso encontrar o caminho de volta.
Mas como, sem o auxílio da visão? Começou a tactear com a sua bengala, quando uma voz trémula de mulher lhe indagou:
- O senhor está com alguma dificuldade?
- Acho que me perdi, respondeu o rapaz.
- Foi o que pensei, comentou a mulher.
- Quer que o acompanhe a algum lugar?
O rapaz deu-lhe o endereço e ela, oferecendo-lhe o braço, conduziu-o até à porta de casa.
- Não sei como lhe agradecer, falou o moço.
- Eu é que lhe devo um sincero agradecimento, respondeu ela, já com voz firme.
- Não compreendo, retrucou o rapaz.
E a jovem senhora então explicou:
- Há uma semana meu marido abandonou-me. Eu estava naquela ponte para me suicidar, pois geralmente àquela hora está deserta. Aí encontrei o senhor tacteando sem rumo e mudei de ideia.
A mulher disse boa noite, agradeceu mais uma vez, e desapareceu na rua deserta.

Também em nossas vidas, talvez tenhamos passado por experiências semelhantes à das personagens desta história.




Quantas vezes já não sentimos vontade de sumir, de pôr um fim ao sofrimento que nos visita e um braço amigo nos sustentou antes da queda. Ou, quem sabe, já tenhamos nos sentido perdidos, sem rumo, sem esperança, e uma voz se fez ouvir e nos indicou uma saída.

Quem já não se sentiu numa situação assim, vivendo ora como o socorro que chega, ora como o socorrido?

Tudo isso nos dá a certeza de que nunca estamos sós.

Alguém invisível vela por nós e nos oferece um braço amigo nas horas de desespero. Ou, então, inspira-nos a oferecer nosso apoio a alguém que está à beira do abismo.

Pense nisso!

Você costuma olhar ao seu redor, no seu dia-a-dia?

Costuma prestar atenção naqueles que seguem consigo pelo mesmo caminho?
Se já tem o hábito e a sensibilidade de se importar com os seus semelhantes, talvez tenha sido um anjo desses a alguém em desespero. E se ainda não havia pensado nisso, pense agora. E comece a ser um braço amigo sempre disposto a conduzir alguém com segurança.

Deus vos abençoe amigos queridos!



Floresta...




Um homem encontrava-se perdido numa floresta.

Tentara várias saídas mas nenhum caminho o levava ao seu destino.

Pelo contrário. Andava em círculos e algumas trilhas convergiam para o mesmo local onde estivera anteriormente.

Estava consciente da necessidade de continuar a tentar, mas o cansaço e a fome o dominaram.

Abrigou-se para o descanso quando apareceu outro homem que também não encontrava o caminho de volta.
"Pode ajudar-me? Estou perdido."
Ambos suspiraram aliviados ao descobrirem que estavam na mesma situação.
Durante a conversa que mantiveram, descobriram que haviam percorrido as mesmas trilhas e encontrado os mesmos rochedos.

Já conheciam os caminhos que não os levariam para fora da floresta.

Passaram a contar suas desventuras e aborrecimentos em meio à sua infelicidade comum.
O bom humor passou a estar com eles e o cansaço diminuiu.Estavam preparados para iniciar outra tentativa de abandonar o local.


A vida às vezes apresenta-se como uma floresta na qual estamos sem saber a localização.
Ficamos andando em círculos, confusos e cansados. Porém, ao dividirmos as nossas preocupações e angústias com outros, tomamos consciência de que não somos únicos com nossos problemas.
No diálogo encontramos saídas que não imaginávamos, soluções simples que proporcionam um campo aberto e ensolarado no lugar da floresta escura.



Basta ser um bom ouvinte.




09 setembro 2008

Amigo é para todas as horas...



Um menino pergunta à sua mãe:

- Mãe, posso ir ao hospital ver um amigo? Ele está doente!

- Claro, mas o que ele tem?

O filho, com a cabeça baixa, responde:

-Ele tem um tumor no cérebro e está muito doente.

A mãe diz:

- E tu queres ir lá? Para quê? Vê-lo a morrer? Isso é muito deprimente...

O filho triste com a resposta de sua mãe sai e vai na mesma ao hospital ver o seu amigo...

Horas depois ele volta vermelho de tanto chorar, dizendo:

- Ai mãe, foi tão horrível, ele morreu na minha frente!

A mãe irritada respondeu-lhe:
- E agora?! Estás feliz?! Valeu a pena teres visto aquela cena?!

Uma última lágrima cai dos seus olhos e, acompanhado de um sorriso, ele diz:
- Muito, pois cheguei a tempo de vê-lo sorrir e dizer:


- "EU TINHA A CERTEZA QUE TU VIRIAS!“




Moral da história:

A amizade não se resume só em horas boas, alegria e festa.


Amigo é para todas as horas, boas ou ruins, tristes ou alegres.

CONSERVEM SEUS AMIGOS! O VALOR QUE ELES TÊM NÃO TEM PREÇO...





Paz


Tenham um dia abençoado
por Deus e cheio de muita
PAZ!

07 setembro 2008

Único



Não há rei como o meu Rei, nem senhor que se lhe possa comparar.

Ninguém dá como Deus dá.

Não há quem suporte o que Ele suporta e continue a amar.

Ninguém me conhece como Ele me conhece.

Ninguém sabe o que há dentro de mim, como Ele sabe e, no entanto, Ele não desiste, não abandona, não Se afasta.

Ninguém é esquecido como Ele é esquecido.

Ninguém é omitido e deixado de lado como Ele – ninguém. E no entanto, ninguém perdoa como Ele perdoa.

Ninguém está presente como Ele está presente. E ninguém abraça como Deus abraça.

Tenham um abençoado dia!

05 setembro 2008

O Senhor



Gosto de pensar no meu Senhor como aquele Se move nos acontecimentos comuns do dia-a-dia.

Ele chega em silêncio, abençoa, supre, cuida, transforma, dá, ama, perdoa, restaura, afasta montanhas, faz-nos andar firmes sobre as águas tumultuosas da tribulação e não exige qualquer pagamento!
Ele dá-nos espaço para decidirmos o que fazer com o Seu amor incondicional.
De toda a maneira, nós não teríamos moeda de troca.
Somos pecadores falidos, que precisamos intensamente da Sua graça para cada dia.
A graça, não se esgotará, mas também não nos é dada de antemão – recebemos somente a porção necessária para cada dia e isso basta.
Todas as vezes que corrermos para o trono da graça, alcançaremos misericórdia e seremos ajudados em tempo oportuno.

Tenham um abençoado fim de semana!!!

04 setembro 2008

Confiança


Oliver Wendell Holmes estava certo dia, caminhando pela rua em direcção ao centro da cidade.
De repente, uma pequena menina aproximou-se e prosseguiu a caminhada ao seu lado.
Após algum tempo juntos, a menina despediu-se dizendo que estava na hora de voltar para casa.
O conceituado jurista disse-lhe:
- "Quando sua mãe perguntar onde você esteve, diga-lhe que estava caminhando com
Oliver Wendell Holmes."
A menina com um ar de confiança, disse ao jurista:
- "E quando os seus parentes lhe perguntarem onde o senhor esteve, diga-lhes que estava caminhando com Mary Susanna Brown."
Eis uma pequena menina com uma sensação saudável de quem ela é!
Quem nós achamos que somos?
Pobres coitados que não dão sorte na vida?
Infelizes que experimentaram alguns fracassos nos planos traçados?
Desesperançados ao constatar que os castelos dos sonhos ruíram?
Pessoas sem qualquer valor?
Se a nossa resposta for qualquer uma das citadas acima, estamos muito enganados.
Somos pessoas que Deus quer muito bem e que tem bênçãos de conquistas e vitórias para dar a qualquer momento.
Temos muito valor e na hora certa compreenderemos essa verdade.
Deus está e sempre estará ao nosso lado mesmo que aparentemente nos sintamos solitários.
É preciso que creiamos no valor que temos diante do Senhor.
Isso nos fará mais felizes e nos ajudará a enfrentar as intempéries da vida com mais ousadia e coragem.
Afinal, se somos amados de Deus, somos fortes e nada temos a temer.
Não precisamos invejar ninguém e estaremos plenamente satisfeitos com o que somos e temos.
Você sabe quem é e qual o seu valor?
Alegre-se, você é alguém que Deus ama e, por isso, uma pessoa muito importante!

JESUS TE AMA......E EU TAMBÉM!



03 setembro 2008

Boias...



Ao longo dos litorais em todo o mundo, existem bóias ancoradas na superfície dos oceanos para ajudar os marinheiros nas suas viagens.

Quando ferozes tempestades assolam os mares, atingindo-os com gigantescas ondas, que os levariam para lugares distantes, as bóias ancoradas seguram-nos com firmeza, mantendo-os à superfície até que a tormenta cesse.

Quantas vezes nos encontramos sem rumo e sem direcção levados pelas ondas da aflição e do desespero? Não encontramos nada onde possamos nos agarrar e cada vez mais sentimo-nos submersos pela incerteza e desesperança.
Mas Deus sempre oferece uma solução, por maior que seja o problema.

Quando as tempestades da vida investirem com ira sobre si seja como uma bóia ancorando sua alma com Jesus.


"Lança o teu fardo sobre o Senhor, e ele te susterá; nunca permitirá que o justo seja abalado" (Salmos 55:22).


TENHAM UMA LINDA SEMANA!!!

01 setembro 2008

Alternativas



Recebi este texto e gostaria de partilhar convosco.


As facilidades da vida limitam-nos. Todas as nossas perfeições deixam-nos assim preguiçosos e acomodados. Não desenvolvemos por que não vemos a necessidade de ir além. É como ter acesso a algo e nunca buscá-lo, exactamente por que está ali, disponível.
Ficamos admirados diante daqueles que encontram dificuldades e as vencem.
Ficamos boquiabertos diante de vídeos de deficientes que fazem muito mais do que nós e nesses instantes nos sentimos culpados.
Mas isso passa logo. Poderíamos nesse caso, perguntar-nos quem é o verdadeiro deficiente.
Esquecemos que a vida é cheia de alternativas e bloqueamo-nos diante do primeiro muro.
Precisaremos primeiro estar cegos para que possamos desenvolver nossos outros sentidos?
Será necessário perder o uso das pernas para se fazer uso das mãos e da mente?
Deus nos vê e Seu coração deve ficar apertado. Então Ele permite as dificuldades, não para nos maltratar, mas para que possa sair de nós o que melhor temos como a pérola fechada na concha e infinitamente mais linda que sua roupa.
A vida nos mói, amassa, derruba muitas vezes para que possamos encontrar as saídas, para que possamos aprender a ver com os olhos da fé, para que possamos desenvolver outros sentidos e enriquecer nossas vidas. Para que possamos ser exemplo para os que vêm atrás de nós, assim como são para nós aqueles que seguem adiante e nem sequer compreendemos como é que conseguem as forças.
Não é a cegueira ou os defeitos físicos que nos tornam incapazes e debilitados, mas a cegueira e defeitos da acomodação, do desânimo, da falta de perseverança.

As alternativas não faltam na vida. O que falta muitas vezes é a motivação. E se esta não vem por si só, será necessário sim uma queda, uma perda, uma dor para que possamos florescer e mostrar ao mundo do quanto somos capazes.

(Letícia Thompson)

Trabalho


Leonardo da Vinci, o grande pintor, escultor, arquitecto, engenheiro, cientista italiano do século XV conhecia a necessidade do trabalho.

Ele dizia: " Tu, ó Deus, vendes a nós todas as coisas boas pelo preço do trabalho. O trabalho é a semente de onde crescem todas as coisas boas que desejamos."

A natureza também providencia um forte exemplo de trabalho duro. As abelhas têm de colectar néctar de 125 cravos para produzir um grama de mel. Isto significa três milhões de viagens para produzir 2 kg de mel!

Michelangelo, um dos maiores artistas de todos os tempos, contestava a grandeza de seu próprio talento. "Se as pessoas soubessem quanto tive de trabalhar para conquistar esta obra de arte, a considerariam mais maravilhosa."

O missionário e explorador David Livingston trabalhava 12 horas por dia numa fábrica - das 6 às 20 horas. Quando saía do trabalho, frequentava a escola nocturna por duas horas e depois ia para casa estudar até tarde.

Sucesso "da noite para o dia", acertar em cheio, e ter "sorte" sempre se disfarçam de trabalho duro.
Dê graças a Deus todas as manhãs por algo que tem para fazer, quer você goste ou não. Cumpra seus deveres com o melhor de suas habilidades e tenham um abençoado dia!






Amigos queridos mais uns dias de férias que se passaram. Foram maravilhosos estes dias, principalmente quando estamos com a família.

Agora há que voltar ao trabalho e ao dia a dia.

Que Deus nos abençoe a todos e nos dê forças renovadas a cada manhã.

Obrigado pelas vossas visitas aqui ao meu / vosso cantinho. Bem hajam amigos queridos!

prémios e miminhos ganhos