Uma avó conta que certo dia sua filha telefonou-lhe do pronto-socorro.
Sua neta, Robin, de apenas seis anos, tinha caído de um brinquedo no pátio da escola e havia ferido gravemente a boca.
A avó foi buscar as irmãs de Robin na escola e passou uma tarde agitada e muito tensa, cuidando das crianças, enquanto aguardava que a filha retornasse com a menina ferida.
Quando finalmente chegaram, as irmãs menores de Robin correram para os braços da mãe. Robin entrou silenciosa na casa e foi se sentar na grande poltrona da sala de estar.
O médico havia suturado a boca da menina com oito pontos internos e seis externos.
O rosto estava inchado, a fisionomia estava modificada e os fios dos cabelos compridos estavam colados com sangue seco.
A garotinha parecia frágil e desamparada. A avó aproximou-se dela com o máximo cuidado. Conhecia a neta, sempre tímida e reservada. " Desejas alguma coisa, querida?" perguntou.
Os olhos da menina fitaram a avó firmemente e ela respondeu: "quero um abraço."
À semelhança da menina machucada, muitas vezes desejamos que alguém nos tome nos braços e nos aninhe, de forma protectora.
Quando o coração está dilacerado pela injustiça, quando a alma está cheia de curativos para disfarçar as lesões afectivas, gostaríamos que alguém nos confortasse.
Quando dispomos de amores por perto, é natural que os busquemos e peçamos: abrace-me. Escute-me. Dê-me um pouco de carinho. Um chá de ternura.
Contudo, quando somos nós que sempre devemos confortar os outros, mais frágeis que nós mesmos, ou quando vivemos sós, não temos a quem pedir tal recurso salutar. Então, quando estivermos ansiosos por um abraço consolador nos nossos momentos de cansaço, de angústia e de confusão, pensemos em quem é o responsável maior por nós.
Quando não tivermos um amigo a quem telefonar para conversar, conversemos com nosso pai. Sirvamo-nos dos recursos extraordinários da oração e digamos tudo o que Ele, como omnisciente, já sabe, mas que nós desejamos contar para desabafar, aliviar a tensão interna.
Falemos das nossas incertezas e dos nossos dissabores, sobre as nossas decepções e nossos desacertos e nos permitamos sentir o envolvimento do seu abraço de pai amoroso e bom.
Não importa como O chamemos: Pai, Deus, Criador, Divindade. O importante é que abramos a nossa intimidade e nos permitamos ser acarinhados por Ele.
Ele sempre está pronto para abraçar Seus filhos sem impor condições. E se descobrirmos que faz muito tempo que não sentimos esse abraço divino, tenhamos a certeza de que faz muito tempo que não o pedimos.
Victor Hugo, poeta e romancista francês escreveu um dia: tenha coragem para lidar com as grandes tristezas da vida. E paciência para lidar com as pequenas. E, depois de ter cumprido laboriosamente sua tarefa diária, vá dormir em paz. Deus continua acordado.
Pensemos nisso. Deus está sempre acordado, e velando por nós.
8 comentários:
Boa Noite, Anita
"Victor Hugo, poeta e romancista francês escreveu um dia: tenha coragem para lidar com as grandes tristezas da vida. E paciência para lidar com as pequenas. E, depois de ter cumprido laboriosamente sua tarefa diária, vá dormir em paz. Deus continua acordado."
Um forte abraço,
Fiquem com Deus,
Beijos,
Como é confortante saber que o nosso Pai nao dorme, está sempre acordado!!!e nem cochila!!
Quero ser abracada pelo Pai e levo o teu abraco para mim, mas deixo-te também o meu abraco cheio do amor.
Obrigada pelas lindas palavras no meu espaco! Fazes diferenca lá!
beijo e um lindo dia!
às vezes basta um abraço para nos sentirmos bem!
Bom dia linda
Hoje já estou muito melhor, mas levei tratamento de choque.
Nós por aqui estamos com uma humidade horrivel, é sufocante tenho um medo deste tempo assim porque geralmente depois vem uma crise sismica, veremos.
Linda um grande beijinho para ti
Maria
É Anita, quando menos esperamos, o Pai nos abraça...
Um beijinho com carinho
Sinta-se abraçada!
Querida Anita!
Obrigada pelo abraço,ele chegou no momento certo.
beijooo.
Aí amiga
quantas vezes sinto a falta de um abraço
onde ãda é dito, so um abraço com aquela carga e amor que passa nos coraçoes
beijinhos ternos
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