28 outubro 2008

~Mães...



Muito se fala a respeito das mães e do poder do seu amor.
Um dos casos mais significativos com certeza, foi relatado pela doutora Elisabeth Kübler-Ross.
No hospital onde trabalhava, encontrou uma senhora portadora de uma doença terrível e que já havia sido internada dez vezes.
Cada vez que passava um período no centro de terapia intensiva, todos os médicos e enfermeiras, apostavam que ela iria morrer. Contudo, após as crises, melhorava e voltava para casa.
O pessoal do hospital não entendia como aquela mulher continuava resistindo e não morria.
Então certo dia, a senhora Schwartz explicou que o seu marido era esquizofrénico e agredia o filho mais novo, cada vez que tinha um dos seus ataques.
Ela temia pela vida do filho, caso ela morresse antes que o menino alcançasse a maioridade.
Se morresse, o marido seria o único tutor legal do filho. Ela ficava imaginando o que aconteceria com o rapaz nas mãos de um pai com tal problema. É por isso que ainda não posso morrer, concluiu.
O que mantinha aquela mulher viva, o que lhe dava forças para lutar contra a morte, toda vez que ela se apresentava, era exactamente o amor ao filho.
Como deixá-lo nessas circunstâncias?
Por isso, ela lutava e lutava sempre. A doutora, observando emocionada o sofrimento físico e moral daquela mulher, resolveu ajudá-la providenciando um advogado para que aquela mãe, tão preocupada, transferisse a custódia do menino para um parente mais responsável.
Aliviada, a paciente deixou o hospital infinitamente agradecida por poder viver em paz o tempo que ainda lhe restava.
Agora, afirmou, quando a morte chegar, estarei tranquila e poderei partir.
Ela ainda viveu pouco mais de um ano, depois abandonou o corpo físico em paz, quando o momento chegou.
A história de vida desta mulher, faz-nos recordar de todas as heroínas anónimas que se transformam em mães, em nome do amor.
Daquelas que trabalham de sol a sol, catando papel nas ruas, trabalhando em indústrias ou fábricas e retornam para o lar, no início da noite para servir o jantar aos filhos pequenos. Supervisionar as lições da escola, cantar uma canção enquanto eles adormecem em seus braços.
E as mães de portadores de deficiências física e mental que dedicam horas e horas, todos os dias, exercitando os seus filhos conforme a orientação dos profissionais, apenas para que eles consigam andar, mover-se um pouco, expressar-se.
Mães anónimas, heroínas do amor.
Todos nós que estamos na terra, devemos a nossa existência a uma criatura assim. E quantos de nós temos ainda que agradecer o desenvolvimento intelectual conquistado, o diploma, a carreira profissional de sucesso, a maturidade emocional, fruto de anos de dedicação incomparável.



Quem desfruta da alegria de ter ao seu lado na terra sua mãe, não se esqueça de honrar-lhe os dias com as flores da gratidão.
Se os dias da velhice já a alcançaram, encha-lhe os dias de alegria. Acaricie os seus cabelos nevados com a ternura das suas mãos.
Lembre-lhe que a sua vida se enobrece graças aos seus exemplos signos, os sacrifícios sem conta, as lágrimas vertidas dos seus olhos.
E, colhendo o perfume leve da manhã, surpreenda-a dizendo: bendita sejas sempre, minha mãe.
Que Deus abençoe todas as mães!

6 comentários:

Viviana disse...

Olá querida Anita,

Que texto lindíssimo, amiga!

Li-o e interiorizei-o com lágrimas...

Sabe, eu creio que o amor das mães é muitíssimo parecido com o amor de Deus!

Só assim poderá ser...

Fez muito bem de lembrar os filhos que ainda têm as suas mães cá...como lhe deverão ser gratos e carinhosos levando-lhes flores e dizendo-lhe palavras doces.

Obrigada por este presente matinal.
Tenha um dia muito abençoado.
Um beijo
Viviana

Pelos caminhos da vida. disse...

Minha querida amiga!

Vc com esse texto maravilhoso me emocionou logo cedo,cheguei a derrubar umas lágrimas,graças a Deus tenho a minha mãe comigo,mas essa história ai mexeu comigo,e saber que existem tantas outras que fogem de nosso saber.
Parabéns para todas as mães!

Bom dia.

beijooo.

Andreia disse...

Um bom dia para ti!

coisas minhas disse...

gostei

gaivota disse...

a minha mãe, a maior mulher do mundo!
cinco filhos, vida dura, muito dura...
pobre mãe, que tanto sofreste até para morrer...
que Deus te acompanhe na morada eterna!
beijinhos

Anónimo disse...

Lindíssimo texto sobre as nossas mães queridas, claro k chorei ao lê-lo..mas também me deu mais força para mima-la, dar-lhe todo o meu amor de filha grata por tudo o k fez e ainda faz ,dentro das suas limitações,por mim e por me ter ajudado a ser a esposa, a mãe, a irmã, a amiga.. enfim a pessoa k sou,hoje em dia !!!
Um beijo doce para todas as Mães !
Graça

prémios e miminhos ganhos